23 dezembro, 2008 4 comentários

Loucuras de um dia bom

Quem consegue confundir as linhas dos ônibus que deveria pegar?

Êêr... essa sou eu.

Ok, ok. Só fui parar no Flamboyant. Isso seria uma coisa extremamente irritante, se não fosse completamente engraçado, afinal ontem mesmo eu estive lá, só que, no caso, com muuuito mais companhia.Devo dizer que, apesar de me divertir enormemente com todos meus amigos reunidos, ainda sou uma solitária incorrígivel. Foi ótimo almoçar sozinha e assistir a um filme divertido, apesar que na sessão só haviam crianças acompanhadas de seus pais (Madagascar 2). Foi muito bom rir sozinha pra variar.

Mas esse dia confuso não começou aí. Não. Antes fui a um lugar totalmente vazio nas férias, e que que nesse período fica totalmente medonho e tenebroso. Realmente o Campus não é um lugar muito amigável nas férias. Ok, ok. Não é também durante o período das aulas, mas nas férias... Iugh, é terrível. Isso tudo porque tinha que devolver dois livros que acabei nem lendo. Coisas... coisas, né.

Isso tudo porque eu queria visitar minha melhor amiga *Luiza*. Sabe como é, duas *ou três?* semanas sem ver. É bem chato. Depois acabei indo pra lá. Quase assisti Sex and the City inteiro. É um filme intenso, meio exagerado, mas até que interessante. A crise alheia é sempre mais atrativa do que a nossa própria, né?! Eu, pelo menos, já aprendi muito observando as pessoas. Observar é bem mais cômodo.

Essa conversa já está ficando bem chata.

Sobre Crepúsculo (filme)
Bom, o filme, como toda adaptação, tem seus problemas. Sinceramente?! Decepecionei-me um pouco, mas... já fui preparada para isso.

Pra mim o erro já começou na escolha dos atores. Eu odiei a atriz que interpreta a Bella, ela não tem expressão e parece que tosse as palavras. E, putz, a família vampira é beem mais bonita do que aparenta no filme. Além de tudo, eles conseguiram desorganizar a ordem dos fatos. Ok, ok: adaptação.

Tendo em vista que eu amei O Caçador de Pipas (filme E o livro também), e que é também uma adaptação... acho que eles poderiam ter feito bem mais.


Entretanto, o ator principal, Robert Pattinson (foto), abafa todo os defeitos. Para todos os efeitos coloque um cara lindo no filme, capriche na maquiagem e tudo fica perfeito.

A história, claro, é ótima, e o filme tinha potencial para ficar bem melhor, já que as cenas que eles resolveram fazer de acordo com o livro ficaram simplesmente de tirar o fôlego.

Deixando tudo isso de lado, o filme tem uma fotografia maravilhosa, os cenários são fabulosos, e as externas foram filmadas em locais belíssimos.

Além de tudo, tive excelente companhia, é sempre bom estar com tantas pessoas tão queridas. Espero colocar em breve as fotos dessa tarde tão boa no meu orkut (assim que alguém resolver me mandar, plx).

A sessão como eu havia previsto estava lotada (aguém me salve), mas nós conseguimos ocupar praticamente toda a primeira fileira do meio *confusa, ok*. E, pra minha surpresa e crise pessoal, dessa vez EU fui um incômodo para as pessoas. Ok, só porque EU li todos os livros e sabia o que ia acontecer em cada cena (tirando naquelas que eles resolveram fabricar novos fatos)? Uma palavra: inveja *semata,querido(a)*. Por isso é melhor SEMPRE evitar a lotação.

Agora é esperar Lua Nova, que só sai em novembro do ano que vem. Enquanto isso, vou atualizar minha leitura de bests-sellers e assistir seus filmes. E, quem sabe, reler esses ótimos livros que devorei. Afinal agora eu posso saboreá-los bem mais, já sabendo todo o desfecho. Vou ver o filme de novo também, pra ver se é o efeito viciada-em-livros que me trouxe essa meio-decepção.

p.s: Estou adepta das imagens nos posts agora. Acho que deixa o texto mais agradável de ler também. Ah, e também, se vocês ainda não perceberam, ando colocando links em algumas palavras (nomes de filmes, blogers, fotos, etc). Enjoy. :*
p.s2: Feliz Natal para todos! Comam muito, ganhem muitos presentes, e se divirtam, ok. o/
21 dezembro, 2008 2 comentários

Colocando em dia

Meme: Top 10 2008!

A Dana me mandou esse meme, e eu acho legal listar esse tipo de coisa. Sabe como é... final de ano, tem que fazer um avaliação de tudo o que aconteceu. A regra é simples: repassar pra 4 pessoas (é pena que as pessoas que eu indico nem sempre respondem, né). Eu não sei se tem que ser na ordem de importância, o meu vai ser desordenado, então tem coisinhas fúteis que às vezes aparecerão primeiro que as importantes de verdade. Antes que eu me esqueça, indico este meme pra Paula, pra Larissa, pro Túlio e pro Péricles. Então aí vai.

1. Criei esse blog, o que foi muito útil e muito adequado em algumas situações;
2. Entrei e me tornei monitora na Rádio Universitária. Lá aprendi muita coisa, e ainda vou guardar muitas lembranças e histórias;
3. Vou passar o final de ano com as unhas longas. *feliz* (Já faziam uns 4 anos que eu não conseguia essa proeza);
4. Me tornei amiga de uma pessoa muito especial mesmo, e isso com certeza foi uma das melhores coisas que aconteceu *Dana*;
5. Li mais de 15 livros, incluindo séries inteiras deles. *orgulhosa* (Aliás tenho que terminar alguns, afinal ainda tenho 2 semanas, né);
6. Um componente da Pane(L)inha que estava perdido voltou, isso com certeza foi ótimo. @__@ *Amandinha*;
7. Estou participando ativamente do louvor na igreja, fiz back vocal de uma banda, e fui até dançarina; *.*
8. Me "perdi" em Brasília com pessoas totalmente legais. *A nice day with nice friends*
9. Presenteei meus pais, e eles gostaram muito mesmo;
10. Mudei meu cabelo de cor perceptivelmente umas 4 vezes *fora as que ninguém notou, ha-ha*, e ainda cortei de franja *grande mudança* (Isso tem que ser considerado um feito);

Atravessando a rua...

Tenho que admitir que andei relapsa quanto ao blog, mas foi por uma boa causa, devo dizer. Todo o meu tempo livre gastei lendo a série Twilight (eu não disse que era bom pra ninguém além de mim, ok). São 4 livros, e cada um é melhor do que o outro. A autoria é de Stephenie Meyer, e devo dizer, a moça sabe lidar com as palavras. Acho que a essa altura do campeonato não há necessidade de que eu apresente o trabalho dela, né, afinal, se não todas, a maior parte das pessoas já está sabendo, mesmo que por alto, de tudo isso. Mas enfim, foi isso. Valeu muito a pena ir dormir todos os dias depois das 2 da manhã. Acho que todos já devem saber que eu sou viciada em livros, então, não é novidade pra ninguém que eu fique tanto tempo lendo (recorde = 7 horas em um dia). Pra todos eu indico. Aliás, pra todos não, afinal tem gente que não gosta de romance, né. Mas os livros vão bem além disso, e trazem uma história cheia de suspense e aventura. Bom, pra mim, vale a pena. Aaaah, e sobre isso quero indicar o site que a Dana e uma amiga dela estão desenvolvendo: www.twilightcore.com É um projeto bem legal. Pra quem curte, vale a pena pra acompanhar mais ainda esses personagens tão cativantes. Pra quem ainda não curte, vale a pena pra conhecer essa série impressionante. Bom, a respeito de Twilight é isso.

Dobrando a esquina...

Hoje ouvi uma coisa muito interessante, e concordei muito. Vou compartilhar com vocês. A idéia central é:

"Antes morrer acreditando do que viver duvidando"


Ok, ok. Vou explicar. ;]

Se você "vive" com dúvidas, sem fé, sem acreditar que as coisas são possíveis, mesmo que seja apenas pra Deus, então você não vive de verdade. Você estará preso às suas dúvidas e incertezas, o que não vai te dar liberdade para agir e para seguir em busca do seu propósito. Já se você "vive" acreditando que as coisas são possíveis, apesar de na hora da crise não haver certeza e aparentar não existir saída, você não vai ficar preso ao 'se' das situações. Você terá liberdade para agir, para buscar, para correr atrás de seus alvos.
Mesmo que lá na frente você se decpcione, pelo menos você viveu, e não vai ter nada do que se arrepender por não ter aproveitado o máximo do seu potencial. Pense nisso!

Bom, é isso. Uma semana de Natal boa pra todos. Espero postar durante as festas, mas tá, vocês sabem... *relapsa* :*

p.s: Quero acrescentar uma coisa esquisita sobre mim que não confessei no último meme. Eu tenho pânico de muita gente em cinema. Sério, sempre vou às sessões que ocorrem no meio da semana e de preferência à tarde. Mas, às vezes, eu abro muitas exceções. Amanhã, por exemplo, vou com uma tuuurma ver filme. Mas já estou planejando me isolar. Sério, é bem estranho, mas eu não consigo. Falha minha. :)
16 dezembro, 2008 4 comentários

Elogios

Qual a sua reação quando alguém o (vou tratar pelo gênero masculino, convenções da língua) elogia?

Atualmente as pessoas tendem a, ou não aceitar o elogio, ou entendê-lo da maneira errada. Elogio, pra mim, é uma coisa muito cotidiana. Não! Fique tranquilo, eu não estou dizendo que recebo muitos elogios. Digo isso, porque faço bastante, assim como faço críticas, mas isso hoje não vem ao caso.

Retornando *lá vou eu me perder em minhas idéias*... Hoje em dia é tão difícil um elogiar ao outro, que, quando acontece, as pessoas pensam que há alguma intenção por trás daquilo, que não seja o simples fato de ela (pessoa) estar realmente bonita, ou que o corte a tenha feito bem, ou que a cor da roupa a tenha favorecido.

Um elogio é uma forma de demonstrar interesse pela pessoa. Não somente interesse amoroso, ou profissional, ou qualquer um aí, mas de mostrar que você se importa e que as mudanças são sempre bem-vindas. Não que devamos aguardar que alguém mude pra elogiá-lo, até porque, isso pode tornar-se uma crítica. *lá vou eu nas críticas. meu Deus, que mania*

Não digo que seja fácil ser elogiado. Não MESMO. É bem complicado.
Mas deveríamos aprender a lidar com isso, e passar a a elogiar também, com freqüência.

Elogiem alguém quando terminar de ler este texto. Não eu, seria muito óbvio, e cômodo.

p.s: Textinho bobo. Não foi dos melhores. Juro que quando tive a idéia achei que tinha potencial. Na verdade, continua tendo, eu que não soube aproveitá-lo.
04 dezembro, 2008 4 comentários

A arte de ignorar os chatos

Estou me prometendo postar sobre isso já faz algum tempo. Desde quando passei a notar que esse talento não é pra qualquer um. Não! Ignorar os chatos vai muito além de fingir que não se está ouvindo o que eles dizem, mas também não olhar para eles, e ficar completamente inerte à situação. É uma coisa meio louca, devo dizer, mas é lindo ao mesmo tempo. Hipoteticamente falando, vou descrever duas situações, elas não precisam necessariamente ter acontecido comigo, afinal quem que escreve a respeito de si em seu blog? *unhum. falsa* .

Situação 1: Elas estavam sentadas, conversando, pra variar, quando ele entra, procurando por algo que tinha perdido. Ele pergunta sobre aquilo e elas tentam ajudá-lo. Até que uma delas dá a idéia de olhar dentro das gavetas das mesas que existem ali. " - Alguém pode ter guardado, afinal", ela argumentou. Quando ele abriu as gavetas, lá estava seu precioso material que tanto procurava. Ele agradeceu, claro, era muito educado. Depois, sentou-se e começou a ler um jornalzinho-sem-graça-nenhuma-que-distribuem-por-aí. Elas faziam parte da redação *ó coisa incrível* ¬¬. Então uma delas fala, referindo-se diretamente a ele: " - Olha e vê se você acha as nossas matérias". Mas quem disse que o ser que acabara de ter sido tão educado sequer olhou para o lado? Não, ele as ignorou, completamente. O silêncio instaurou-se, mas logo em seguida, elas começaram a rir, gargalhar. E ele mal mexeu um músculo, parecendo muito compenetrado em sua leitura. Elas começaram a comentar, em voz totalmente audível. Mas ele não reagiu uma vez sequer. De repente, ele se levanta, vira-se para as duas com um sorrisinho e diz: " - Tchau, beijos". Elas olharam uma para a cara da outra, esperaram cinco segundos, como se fosse o suficiente para que ele se afastasse e não mais pudesse ouví-las, e começaram a rir, e acusá-lo de ter ouvido tudo, ignorando-as deliberadamente. *o cúmulo, diga-se de passagem*

Situação 2: Ela observava aquela menina birrenta espernear na frente da mãe na estação. A menina em completo desespero sem propósito, puxava freneticamente os cabelos e o rosto da mãe, que parecia nem notar sua presença. A jovem começou a refletir, e imaginar porque aquela mulher-mãe não repreendia a filha-chata dela. Mas a mãe continuava lá, totalmente inerte, com os olhos perdidos em algum lugar que só ela poderia saber. Passaram-se alguns minutos, a menina se cansou e parou de implorar a atenção da mãe. Neste momento a mãe saiu de seu transe e repreendeu a garotinha, dizendo que se ela repetisse a dose ... A conversa ficou abafada e a jovem não pôde ouvir o fim da frase. A menina aquietou-se e não pertubou mais o espaço de privacidade psicológica de ninguém na estação.

São situações hipotéticas, mas que podemos notar em qualquer lugar. Algumas pessoas acabam desenvolvendo esse talento por necessidade, como, acredito, seja o caso das mães. Mas, sinceramente, não é nada bom quando você é o chato sendo ignorado. Vou começar a trabalhar nesse dom, quem sabe eu consiga me tornar uma expert no assunto. ;}
27 novembro, 2008 4 comentários

Encante!

Já percebeu como as pessoas encantam-se umas com as outras? Eu, por exemplo, sou encantada com um monte delas, seja por serem doces, seja por serem engraçadas, seja por me fazerem pensar em coisas que sozinha eu jamais pensaria. Eu não diria que se encantar por alguém seja a mesma coisa de se apaixonar. Não, o encantamento é algo muito rápido, é bem momentâneo, basta uma simples atitude pra você se encantar com alguém, talvez até um palavra. Mas, às vezes, esse encantamento perdura por muito tempo. Meus encantamentos a longo prazo são geralmente por meus amigos, ou pessoas que provavelmente passem a fazer parte dessa "categoria" *escolha péssima de palavras, coisas de Juliana*. Eu diria melhor, minhas amizades são baseadas no encantamento que as pessoas geram em mim. Mas o encantamento não acontece só de pessoa pra pessoa. Não, às vezes você se encanta por um filme, no meu caso 50 First Dates *unhum, filmezinho bobo*. Eu já assisti várias e várias vezes e nunca me cansei. Talvez quando meu encantamento por aquela historinha terminar eu canse. O encantamento provoca justamente isso. Quando você está encantado por algo, ou alguém, você não se cansa daquilo, o que pode ser um filme, uma música, uma conversa, uma pessoa... Posso afirmar que o encantamento é uma coisa boa, e que ajuda sempre. Afinal é sempre bom, por exemplo, conversar com alguém encantador, assistir a um filme encantador, ouvir uma música encantadora, e até mesmo, passear por um lugar encantador. Encante e se deixe encantar, é divertido e faz bem, muito bem. 
25 novembro, 2008 2 comentários

Learning.

Eu tenho uma qualidade que ultimamente não tem colaborado nada para o meu crescimento. Sinceridade. Sim, é claro, eu sou a primeira a elogiar se algo ficou bom, se foi legal, mas também sou a primeira a criticar se algo não deu certo. Além do mais, a minha sinceridade baseia-se muito de com quem estou. O ruim disso é que como sei, no mais íntimo do meu ser, que posso ser verdadeira com meus amigos, são eles que acabam sofrendo com as conseqüências dessa minha falta de papas na língua, ouvindo coisas que não deveriam e engolindo muita grosseria que apronto. Sim, eu sou direta, e isso é muito bom em muitas coisas, porque assim não deixo que minha mente agarre-se a fantasias, contudo é péssimo, já que quando algo não está conforme a senhorita aqui esperava, sai de baixo quem estiver por perto. Não é nada fácil conviver comigo, ainda mais quando estou de mau-humor. Nem eu mesma me suporto. O que mais tem me causado revolta/paranóia *sejaláoquefor* é que tenho ouvido coisas estranhas de pessoas que eu nunca esperei ouvir algo do tipo. Isso causa a minha indignação, e como não consigo ser eu com "coleguinhas", acabo descontando em quem não merece, na maior parte das vezes, em que se importa comigo. Fico triste, realmente chateada com isso. Ainda bem que não existe nada como um dia após o outro. E se hoje o céu está nublado, amanhã pode ser que surja o sol. *começou o senso comum ¬¬* Bom, é o que espero, pelo menos. Mas é provável que amanhã amanheça chovendo. Infelizmente, o sol não aparece só porque queremos. Se eu errei, você pode não errar. Acabei.
11 novembro, 2008 3 comentários

Desista



Ela estava com um sono arrebatador, e miraculosamente havia conseguido um lugarzinho naquele que deveria ser o local de descanso. Estavam todos tão inertes em seus sonhos. Todos imobilizados pelo repouso diário. Ela não costumava se dirigir àquele local, mas era caso de vida ou morte. As pálpebras lhe caiam como um peso, e seu corpo pedia sossego. Por sorte teria um tempinho entre uma aula e outra, e assim poderia tirar uma horinha de sono bem-dormido. Mal deitou e fechou maciamente seus olhos, gritos inundaram a sala. Ela deu um pulo no sofá empoeirado e envelhecido. Olhou em volta, e viu que aquele grupinho barulhento acaba de entrar. Desistiu. Levantou-se, colocou a mochila nas costas e se foi ler um livro qualquer. Ganharia muito mais lendo do que desejando a morte daqueles seres odiosos. Não adiantaria nada tentar dormir. Eles nunca ficariam calados.
08 novembro, 2008 2 comentários

Find yourself

Um dia a gente cansa de tentar compreender. As pessoas são complicadas e você mesmo é complexo demais. Se nós mesmos não conseguimos nos compreender, por que a insistência em tentar entender o mundo, ou as pessoas que o formam? A vida é muito mais do que agir sempre pela razão que nosso cérebro treinado e adestrado tenta. A vida deve ser sentida. Assim como saboreamos uma doce torta de chocolate... como apreciamos cada pedacinho daquela massa que derrete dentro da boca. Cada momento é tão único, e às vezes, você acaba com aquilo pelo simples fato de não ser o que você esperava. Não importa, na verdade, se você faz o que popularmente seria o "curtir a vida", mas o que é "curtir a vida" pra você. Não é a toa que alguns completam 100 anos de vida, em plena saúde. Mesmo que isso signifique subir numa árvore e ter que ser resgatado por bombeiros. A vida foi feita para ser vivida, literalmente. Não estou dizendo que você tem que viver até os 100 anos pra ser alguém realizado, ou que viver até os 100 anos seja sinônimo de uma vida plena. Não.! Cabe a cada um encontrar aquilo que o fará feliz, nem que seja por um momento - já que até a felicidade agora é objeto de questionamento e reflexão. Por isso já diziam, "viva e deixe ser feliz".

Em homenagem ao meu tio-avô, o Vovozinho Buiuia, que completou 100 anos hoje. ;*
04 novembro, 2008 1 comentários

Uma cabeça que cai

Lá estava ela voltando pra casa, depois daquele dia enfadonho, daquelas aulas chatas e medíocres. O estômago não lhe deixava pensar com clareza, mas mesmo assim sua mente divagava, enquanto o ônibus sacolejava naquela via esburacada. Seus pensamentos perderam-se. Tanto que ela sequer notou que o garoto que estava sentado ao seu lado dormira, ignorando a existência de qualquer outro ser que não fosse ele. Ela não se perturbaria com aquela situação. Afinal que mal faria um jovem dormindo ao seu lado? Ela não se importava de maneira alguma. Estava mais concentrada em quando chegaria em casa para se livrar daquela roupa que agora a sufocava diante do calor insuportável que fazia dentro do transporte.

Ela imaginava o que a mãe teria feito para o jantar, já que ela havia passado o dia todo fora, e sequer havia almoçado em casa, sendo totalmente obrigada a comer qualquer coisa, para não ter que digerir aquela comida horrenda do restaurante comum. Foi então que ela se sentiu incomodada com algo. Ela não sabia bem o que era, mas sentia que algo se aproximava. E olhando de relance para o lado, ela viu a cabeça de seu companheiro de viagem pendendo para seu lado, e quase tocando seu ombro. Ela encolheu-se, todavia de uma forma bem sorrateira para não acordar O Feio Adormecido. Bom, pelo menos não era um daqueles 'tios' suados e cheirando a graxa. Não. Era um rapaz, devia ter sua idade... Mas nesse momento ela estava preocupada demais com a possibilidade de ter um completo estranho dormindo apoiado em seu ombro. Era meio que inconcebível.

Virou um jogo de cabeça cai, ombro encolhe. Ela definitivamente não o deixaria cair sobre seu ombro, mas tampouco o acordaria de seu sono profundo. A situação era crítica: o ônibus parecia mexer-se mais do que o normal. Ela não estava suportando mais aquilo. Pelo canto dos olhos ela vira que ele já estava praticamente babando. Ela não poderia suportar a idéia de aquele estranho babar... Uh, era nojento demais. Ela não conseguia mais conter-se na cadeira. Quando num movimento mais brusco que o ônibus fez ele acordou, de sopetão. Deu um pequeno pulo no assento. Piscou várias vezes, olhou para os lados, e concertou-se na cadeira que o acomodava. Ele percebeu que algo muito esquisito havia acontecido, e ele temia que tivesse cometido alguma gafe. Mas a sonolência que o ruído constante, e o sacolejo incansável que os ônibus proporcionam, não o deixara ficar acordado.

Eles meio que se entreolharam pelos cantos dos olhos. A vergonha não os deixaria encarar-se de fato. Ela desceu no ponto seguinte. Ele ficou ali pensando no que teria feito. Refletiu tanto que acabou por adormecer novamente.

Garotas infames riam logo mais a frente, da cena que se desenvolvera. Elas sabiam muito bem de tudo que se passara ali, e não hesitariam em contar a história para o maior número de pessoas que conhecessem, e que se interessassem pela tragédia da garota.
02 novembro, 2008 1 comentários

Meme das 10 coisas que podiam continuar

A Dana me mandou esse meme, e eu achei super-divertido.

Meme das 10 coisas que a gente gostaria que continuassem para sempre, ou que não tivessem acabado:

1) Amizades: Tem gente tão legal que nós deixamos pelo caminho. E isso é bem ruim, de certa forma. Claro que há pessoas que nunca deveriam ter entrado na nossa vida, mas tem gente que não deveria sair. ;x [edit: percebi que copiei você, Dana]

2) Chocolate: Não dá raiva quando você abre a geladeira e vê que não tem mais em um pedaço/bombom lá?! *grilo*

3) Inspiração: É tão chato quando não temos inspiração pra escrever ou fazer qualquer coisa. Às vezes, estou no meio de um texto e aí a inspiração vai embora, parece até que alguém roubou a minha musa *about musas*. É bem triste. Inspiração deveria ser algo constante. [edit: Neste momento tenho um probvelam de inspiração. Roubaram minha musa, estou estacionada no 6°]

4) Alguns momentos: Tem hora que a gente queria que não passasse, né?! Tipo quando você está com seus amigos dando boas risadas...

5) Sono: O sono de ninguém deveria ir embora. Odeio ter insônia tão frequentemente, é bem ruim.

6) Pilhas/baterias/afins: Sério, bem na hora em que você mais precisa acaba a bateria do celular, acaba a pilha do gravador, ou a bateria do mp¹²³¨... Sempre é no momento de maior necessidade. *a famosa Lady Murph* :D

[edit: Minha inspiração acabou definitivamente, depois eu completo, ok.]
01 novembro, 2008 1 comentários

Mudança

Queria um dia só por um momento entender o porquê de tudo o acontece conosco nesse mundo de loucos. Entretanto, quando paro e reflito melhor, percebo que de nada valeria compreender a loucura do mundo, pois isso não me tornaria sã, mas doente, com a tal doença contagiosa chamada síndrome da verdade absoluta. E nós bem sabemos que essa verdade total e única não existe. O que existe são, na verdade, várias pessoas em busca de um ideal comum, o de realizar-se individualmente, claro. É da natureza humana ser egoísta, e por isso, mesmo quando temos um objetivo único, ele fere a liberdade do outro. Talvez um dia, pelo menos alguns de nós aprendam a compartilhar e servir, o que se faz necessário em qualquer momento. Sempre há alguém que se dispõe a servir, a compartilhar, a amparar, enfim, a se esforçar por algo melhor, e que vise o bem do todo. Pensando em tudo isso é que percebo que a minha ansiedade de tentar compreender o mundo só se torna válida quando eu me disponho a ser alguém melhor, alguém que literalmente dá o melhor de si para ajudar a construir situações, momentos e vivências mais interessantes. Talvez hoje eu não esteja preparada para ser tanto, para abrir mão da minha vontade egoísta e comum a todos da minha auto-realização, entretanto tenho certeza de que nunca é tarde para mudar. Um dia, quem sabe, essa mudança bata a minha porta. Só espero estar pronta e preparada para recebê-la. Faça o mesmo. ;}

p.s: O importante não é o acúmulo de pessoas na platéia, mas a oportunidade de nos reunirmos para fazer algo tão bom. -louvareisomenteaTiSenhor-
26 outubro, 2008 2 comentários

Aquelas cartas [Final alternativo]

[...]

Um tempo se passou, dois... três meses. As cartas nunca deixaram de chegar. Às vezes demoravam um pouco mais. Mas sempre estavam lá. De alguma forma que Ela particularmente não entendia.
O que Ela não percebeu, mas Ele viu muito claramente, é que durante esse tempo Ela foi realmente voltando ao que era. Deixando aquelas más companhias de lado, e voltando a se relacionar mais com os velhos amigos, que Ela havia deixado de lado.

Foi tão natural. Tanto que Ela sequer notou. Foram umas 20 cartas ao longo desse período. Algumas só como lembrete de que Ele ainda estava ali por perto...

[diferente a partir daqui]

Um dia porém, uma carta a surpreendeu um pouco. Seria a última que Ela receberia, entretanto muito significativa para o fim desta história.

Sim! Ele se revelava na carta. Mas pedia segredo, obviamente. A possibilidade de Ele ser quem era, nunca tinha passado por sua cabeça.

Como Ele conseguiu enganá-la por TANTO tempo?
... Era algo que Ela não conseguia conceber.

O que mais a intrigava é que não era alguém assim tão próximo, a ponto de saber de seus sentimentos. Ele foi alguém com quem Ela chegou a conversar bastante, mas depois estava distante de sua realidade. Mas Ela não havia notado isso até então. Só Ele é que percebeu.

A princípio sua reação foi de completo ódio. Afinal quem Ele pensava que era pra fazer algo assim?!

" - FOLGADO! FOLGADO!", Ela esbravejou a ponto de sua mãe aparecer à porta do quarto.

Mas Ela falou que não era nada, e que estava só tentando ver os diferentes tons de sua voz. *quê?* Oo
A mãe fingiu que acreditou e voltou para a televisão.

[...]

Ela pensou muito a respeito. E então lembrou-se que aquelas cartas foram muito importantes. Agora só porque Ele havia se revelado, o que era algo que Ela desejava desde o início, Ela não poderia ficar furiosa ou querer descontar nEle. Ele já havia dado um imenso passo.

[...]

No outro dia, lá foi Ela falar com Ele.

Ele ficou na defensiva. Tinha a esperança de que Ela não brigasse com Ele, mas já esperava vê-la surgindo com uma turma pronta para ovacioná-lo com palavras maldosas e comentários cruéis.

Mas não. Ela o surpreendeu de uma forma muito doce.

Os fatos são os seguintes:
1. Eles conversaram e resolveram suas diferenças.
2. Eles começaram a conversar demais.
3. Eles meio que se apaixonaram.

Aquela atitude que Ele teve de mandar cartas a Ela foi o que propiciou toda uma mudança nos dois. Porque, ao passo que Ela voltava ao que era, Ele amadurecia, aprendendo a lidar com Ela. Eles formaram um casal bem afinado, e que se conhecia, acima de tudo. Hoje, a sinceridade é o símbolo do relacionamento entre os dois. E desde então eles vêm construindo um romance bonito de se ver.

Ele começou só querendo alertá-la, mas a cada carta que Ele escrevia, tendo que observá-la, mesmo que de longe, Ele apaixonava-se por Ela. E o mesmo aconteceu com Ela, já que quando ela entendeu o porquê das cartas, passou a tê-las como um amuleto, ou melhor, um amigo em forma de papel.

Não convém escrever o final. Porque casais podem ou não ser felizes para sempre. Mas Ele e Ela até agora foram. Daí para a frente é com os dois.

Apesar de preferir o final original, escrevi esse dedicado àqueles românticos, com mesmo carinho e cuidado.
25 outubro, 2008 2 comentários

Aquelas cartas [Parte 3 - Final]

[continuando...]

O pessoal estava levando tudo aquilo na brincadeira, claro. Onde já se viu alguém mandar cartinhas falando que é para o destinatário mudar seu modo de se vestir?!
Mas Ela... Ah! Ela estava intrigada. Ela não entendia o porquê de tudo aquilo e, pior ainda, ela não fazia idéia de quem poderia ser.

No começo Ela achou que poderia ser brincadeira da galera. Mas... as cartas eram tão reais... tão cheias de sentimento e sinceridade.
Quando Ela lia aquelas cartas, ela percebia que ele, o remetente, não estava brincando ou fazendo jogos com Ela. Não! Tudo era muito verdadeiro.

Assombrada por todos esses pensamentos foi como ela dormira na noite anterior. E agora estava ali, sentada àquela rodinha com pessoas que Ela achava conhecer tão bem e, principalmente, que Ela achava a conheciam também.

[...]

Pelo visto não era bem assim que as coisas funcionavam. Ninguém ali percebeu ou importou-se de verdade com o que estava acontecendo a Ela. Todo aquele fluxo de pensamentos e sentimentos que a corroíam. E se Ele estivesse certo? Ela não conseguia compreender.

[...]

A conversa desenvolveu-se mais ou menos da seguinte maneira:

" - Hei, Ela.! Conta aí pra gente de novo como foi.
- Éh! Que que tava escrito nessas paradas.
(Risadas)
- Aposto que foi yyy.
- Nãão! Foi kkk.
(Risadas)
- Não! Melhor, melhor...
(Cara de curiosidade em todos)
- GGG! AUHAUAUAHA.!
(Risadas ecoavam)"

E assim foram as conversas. Até que Ela decidiu que não iria mais comentar nada a esse respeito com ninguém. Talvez ignorar toda essa historia desde o início tivesse sido a melhor opção. Mas... "antes tarde do que nunca" não é mesmo?! Se era pra acabar com isso, Ela cortaria o mal pela raiz. Os comentários cessariam ali mesmo.

Ela apenas se levantou e foi embora. Com sorte ainda pegaria o almoço na panela.

Chegando em casa, Ela almoçou, claro. (A fome estava de matar)
Depois resolveu que iria estudar, como há muito não fazia.

Caderno... jogado em cima da escrivaninha, que estava cheia de coisas em cima: papéis velhos, embalagens de chocolate, e até uma meia?! *credo*
Tirou tudo aquilo de cima, e abriu o caderno para dar uma lida naquelas anotações que cairiam na prova da próxima semana.
Mas, ao abrir o caderno, não eram apenas anotações que Ela encontraria ali...

Não... Outra carta a esperava.
Dessa vez, Ela nem se surpreendeu. Já esperava que cedo ou tarde Ele escrevesse novamente.

Ela leu. Na carta Ele meio que pedia desculpas novamente por falar daquele jeito com Ela. Pelo menos foi o que Ela entendeu. Ele dizia ainda, que percebera que Ela estava triste com essa história, e que não havia comentado mais nada. Para Ele era a melhor opção desde o início: ignorá-lo.

Ela agora até já estava começando a entendê-lo. Pelo jeito Ele só queria alertá-la. Talvez até tivesse sido infeliz em algumas escolhas de palavras... mas nem todos são perfeitos. Pelo menos Ele percebia quando Ela estava infeliz, o que era o caso no momento. E mais ninguém percebera.

[...]

Um tempo se passou, dois... três meses. As cartas nunca deixaram de chegar. Às vezes demoravam um pouco mais. Mas sempre estavam lá. De alguma forma que Ela particularmente não entendia.
O que Ela não percebeu, mas Ele viu muito claramente, é que durante esse tempo Ela foi realmente voltando ao que era. Deixando aquelas más companhias de lado, e voltando a se relacionar mais com os velhos amigos, que Ela havia deixado de lado.

Foi tão natural. Tanto que Ela sequer notou. Foram umas 20 cartas ao longo desse período. Algumas só como lembrete de que Ele ainda estava ali por perto...

Um dia, as cartas simplesmente deixaram de chegar. E então Ela viu o quanto aquilo foi bom para Ela mesma. Foi aí que Ela viu o que aconteceu. Como a mudança veio, e vem sempre, devagar. E começou a pensar que foi exatamente isso o que ocorrera quando Ela se tornou... vulgar?!. É, Ela tinha que admitir que passou por uma fase bem negra. Mas agora estava tudo bem, tudo de novo em seu devido lugar.

[...]

Ela nunca descobriu quem mandou aquelas cartas para Ela. Foi um segredo que Ele soube conservar muito bem. Algumas vezes até ocorreu a Ela de que poderiam ser algumas pessoas... Mas no fim não era nenhuma delas. Não! Ele tinha se preservado muito bem. Ela nunca descobriria quem era o remetente, e nem ninguém mais.

[...]

Ele ainda sabe o que se passa com Ela. Mas decidiu e percebeu que Ela não precisa mais de seus conselhos. Não revelar-se foi uma opção, uma escolha. Talvez não tão atrativa para Ela, mas conveniente para Ele, claro.

Ela? Continua linda, inteligente, esperta. Mas nunca esqueceu, ou irá esquecer de tudo aquilo. Foi uma fase interessante.

Admirador secreto? Alguns até poderiam chamá-lo disso, mas Ela prefere acreditar que Ele é seu amigo-secreto, e que Ele ainda está por perto. Ela só não sabe o quanto... mas que Ele está, disso Ela sabe bem.

Aquelas cartas, Ela ainda as guarda. Aquelas cartas...

Esta história é dedicada a todas aquelas pessoas que sabem o valor de um segredo.


p.s: As cartas ainda serão divulgadas. E um final alternativo também. Aguardem. ;]
17 outubro, 2008 3 comentários

Aquelas cartas [Parte 2]

[continuando...]

No outro dia, bem cedo, Ela vestiu sua melhor mini-saia e a camiseta da turma, e lá foi Ela para a faculdade.

As pessoas nem notaram diferença nenhuma. Ela já estava se vestindo assim fazia um tempo, estavam todos já, meio que, acostumados à visão. [Só Ele que notou que aquilo, com certeza, era uma resposta]

Ela então se encarregou de divulgar a todos... a todos MESMO... que tinha recebido uma cartinha anônima, e havia detestado e ainda falou que quem fez aquilo [Ele] era muito estúpido e idiota, além de covarde por não se revelar.

Éh... ela falou h-o-r-r-o-r-e-s. Ela fez questão de espalhar que nunca... NUNCA... ela ia deixar de se vestir do jeito que ELA queria por causa de algum doido que imaginava conhecê-la.

A história, claro, repercutiu.

[Como assim, Ela receber uma carta de um anônimo falando que Ela era vulgar, e mais, porque Ela andava com os fulaninhos?!]

Toda a faculdade ficou sabendo. Claro que não ficou preso somente a turma dEla. Não! Espalhou, e muito.

Depois de cumprir sua tarefa, e imaginando que Ele desistiria e não mandaria uma segunda carta, Ela foi embora para sua casa. [Depois de assistir aula, ok]

Banho... Cozinha... PC... [Rotina comum a (quase) todos]

Ops... o celular está tocando... " - Droga tá na bolsa..."

Ela se levantou para procurar o celular dentro da bolsa, o que na verdade, seria uma grande caçada. Como é sempre.

Futrica de cá, mexe de lá.

Desiste.

Vira a bolsa de cabeça pra baixo em cima da cama.
[Praticidade, plx]
O celular e mais uma parafernália de coisas caem sobre o lençol recém-colocado pela mãe. Ela pega o celular desesperadamente, olha quem é, e atende.
" - Oi, xxx." [A amiga]

Enquanto conversa, Ela começa a colocar tudo de volta dentro da bolsa. Quando se depara com algo estranho, que não deveria estar ali.

OUTRA CAAAAARTA.!

" - Não.! Não é possível?!"

Sim. Era possível. O papel estava bem ali em suas mãos, era tudo bem real.

Ela deu um jeito de dispensar logo a amiga e desligar o telefone.

O desespero inundou seus olhos, e por apenas um instante ela pensou em jogá-lo fora. Ignorar talvez fosse a melhor solução.

Mas não! Não com aquela curiosidade típica de pessoas como Ela. Definitivamente Ela tinha que ler aquilo... mais uma vez.

[ha-ha. Quase que termino aqui só pra deixar uma raiva maior, mas por sorte de vocês, eu vou seguir mais um pouco. Até eu estou me divertindo com a história.]

Ela abriu lentamente aquela carta. A segunda carta que recebia de um anônimo em dois... DOIS... dias, apenas.

Ela não entendia. Como aquela carta fora parar em sua bolsa. COMO. Ela não se afastou dela por um momento sequer. " - Quando isso aconteceu? QUANDO?", grunhiu.

Bom... ela leu. Sua reação foi de surpresa amis uma vez. Só que dessa vez a surpresa foi muito maior do que da primeira vez. Ele escreveu aquilo após vê-la de manhã. Ele comentava de sua saia, e ainda dizia que havia entendido perfeitamente o recado. E, ainda que não desistiria de fazê-la compreender que Ela não era assim.

QUÊÊ? Ele escreveu isso depois de vê-la e ainda colocou dentro de sua bolsa?

Não era possível. Que abusado. Como Ele fez isso, e o pior... QUANDO??

Ela tinha que pensar. Pensar muito bem no que fazer. A técnica de espalhar a história parecia não ter dado certo, pelo menos a curto prazo. Ela tinha que esperar, ver o que mais aconteceria... Quem sabe Ele ainda não havia sofrido o impacto da repercussão. Não havia tido tempo de digerir tudo.

Mas Ele percebeu a coisa toda da saia. E ninguém mais comentou nada disso, nem um: " - Por isso a saia curtinha, né?"

Não.! Ninguém reparou.

Nesse momento uma nuvenzinha fechou seus pensamentos, mas logo foi embora, e Ela... fazer as outras coisas que tinha por fazer, pensando sempre, claro.

[...]

" - Recebi mais uma carta", dasabafou na rodinha. Por um momento... silêncio total. Depois só risadas.

Ela?! Um sorrisinho meia-boca. Passara a noite toda pensando nisso...

[continua...]
14 outubro, 2008 5 comentários

Aquelas cartas...

A professora mandou que anotassem o dia da entrega dos trabalhos. Boa aluna, ela, claro, foi logo pegando sua agenda cheia de frufus para anotar a data em questão. Mas, quando pegou a agenda nas grades da cadeira embaixo do assento, um papel... Aliás uma carta caiu de dentro da agenda.

QUÊ? UMA CARTA?

Fez cara de surpresa.

De cima ela viu que a carta era anônima. Por impulso, fez logo o favor de catar aquilo do chão e esconder, quer dizer, colocar de volta dentro do material. Ela não se arriscaria a abrir uma carta anônima na frente de todos. Ainda mais com as garotas e os garotos logo ali ao seu lado. [o que eles poderiam pensar?!] Na certa iriam abrir a carta e lê-la em voz alta...

Não! Era melhor que ninguém soubesse... Pelo menos, por enquanto.

Após a aula, naquela faculdade quente sem ar-condicionado, ou um ventilador que prestasse, ela foi logo para casa. A turma até que insistiu para que ela ficasse e fosse com eles para não-sei-aonde fazer não-sei-o-quê. A curiosidade e a vontade de tomar um banho falaram mais alto.

Foi para o ponto de ônibus e entrou naquele veículo lotado de gente totalmente diferente.

Chegando em casa, não teve dúvidas... Foi direto para o banho. Lavou o cabelo e vestiu uma roupinha mais leve.

Depois... bem depois... ela se lembrou que tinha alguma coisa pra fazer... ou melhor, para ler.

CLARO, A CAAAARTA!

Quase gritou. Sua mãe resmungou algo lá da cozinha. Ela não deu importância, foi direto à bolsa, onde ela tinha enfiado a carta sem hesitar. Vasculhou aquela bolsa de cima a baixo, quase a virou do avesso, mas antes de isso acontecer, encontrou o que procurava...

Parou por um momento com aquele envelope nas mãos. Já estava todo amassado, devido à falta de cuidado que ela teve ao enfiá-lo dentro da bolsa na pressa. Ela bem que notou que não era para ele estar daquela maneira.

Bem, ela o abriu, e leu, e explodiu. [quê]

COMO ASSIM? EU? VULGAR? QUEM ESSA PESSOA, ALIÁS, ESSE CARA... [dava pra notar pela caligrafia] ...PENSA QUE É?

Ela estava possessa.

Na carta, uma pessoa que preferiu não se identificar havia escrito que ela estava deixando-se influenciar pelas más companhias que eram alguns garotos e algumas garotas que andavam com ela. Ele afirmava que ela era bem mais do que aquilo e que não deveria usar aquelas roupas tão... vulgares que ela havia passado a usar.

Pra quê?

Ela ficou louca da vida.
Passou a noite pensando naquilo, naquela carta.

E chegou à conclusão do que faria.

[continua...]
07 outubro, 2008 3 comentários

Descobertas

Descobri que eu sou muito mais forte do que pensava. Descobri que a vida não deixa espaço pra gente, e que quando a gente escolhe esquecer algo, ou alguém, é difícil, porque esse tal não quer ir embora. *tá parecendo que é romance, mas não é, ok* Descobri também que quando a gente resolve fazer algo deve sempre consultar os amigos. Tomar decisões sozinhos, às vezes, não é a melhor opção. Descobri que a vida é uma caixinha de surpresas, e quando você menos espera, aquela coisa perdida no tempo ressuscita de uma maneira não tão agradável. Descobri que é melhor você fazer as coisas com calma, e que no momento da raiva não adianta tentar resolver problema algum. Descobri que eu também sou de carne e osso, e que muitas vezes não vou expor o melhor de mim, mas descobri que posso ter mais calma em alguns momentos pra poder agir corretamente.

Talvez hoje, eu não tenha alcançado o máximo de mim. Mas posso dizer que já alcancei muita coisa, tendo em vista que às vezes o tiro saiu pela culatra.

O melhor mesmo é conservar as amizades que te fazem bem, e sinceramente, eu tenho várias. As outras... piff, a gente descarta. Afinal ninguém precisa de gente ruim por perto. Mas não descarta de qualquer maneira, não. Primeiro é preciso deixar tudo para trás e esquecer que qualquer coisa ruim tenha acontecido, e assim, se libertar de tudo, para que todos possam ser felizes, cada qual em seu lugar *claro*. No fim, é só esperar que enfim, tudo dê certo. Na verdade, é o que sempre faço.

p.s: Esse veio de dentro, literalmente.
p.s2: Que bom que nestes tempos tecnológicos em que estamos é também possível receber abraços virtuais. *thancks, babies, luv u, dears*
02 outubro, 2008 4 comentários

" - Você carrega maconha?"

Lá estava ele voltando para casa após um longo dia de estudos naquela Universidade que fica totalmente a parte do mundo. A sós com seus pensamentos, ia conduzindo a moto e desviando de todos aqueles carros que o cercavam e sufocavam ao longo daquela via, que, com todo o cansaço do dia acumulado, parecia infinita... interminável.

Algo, entretanto, chama sua atenção.
Seus sentidos super-aguçados apontam para uma nova situação que o espera logo mais a sua frente.
Ele, continua dirigindo normalmente, mas vê aquilo, que antes parecia apenas uma mancha no asfalto, crescer diante de seus olhos.

Uma blitz da Polícia Militar estava montada bem ali a sua frente, e um policial a sua espera fazendo sinal para que parasse.
Ele, claro, estaciona a moto calmamente. Não traz consigo nada ilícito, seus documentos estão em ordem, o que mais aquela situação pode ser senão algo completamente corriquiero?!

O policial seguindo os padrões de abordagem à motocilistas, desabotoa o coldre, no qual carrega sua pistola calibre 38, armamento padrão da PM, e pede para que ele desça lentamente da moto, ponha-na apoiada no descanso, tire seu capacete e desabotoe a jaqueta.

Ele, claro, mais uma vez, obedece a todas as recomendações. Já passara por tudo aquilo mais de uma vez, como poderia acontecer algo demais?!

Quando ele termina de abrir sua jaqueta, que usa insistentemente todos os dias para que seus braços não fiquem marcados pelo sol, o policial pede com voz branda porém autoritária que entregue seus documentos e os do veículo para o oficial que está ali ao lado a espera.

Enquanto o outro policial verifica os documentos, que, como sempre, estavam na mais perfeita ordem, o tira verificava o que havia na mochila dele.

[Diálogo que ocorreu entre ele e o policial]

" - Você vai abrindo os bolsos da sua mochila pra eu olhar.
- Ok.
- Tem algo ilícito aí?
[Ele quase ri]
- Não.
[O policial vê os livros e todo o material escolar que está ali dentro]
- Onde você estuda?
- Na Federal de Goiás.
- Ih. Lá é perigoso... essas coisas... você sabe, né?! Você carrega maconha?
[Agora ele tem que segurar a risada que surge do mais íntimo de seu ser]
- ... Não. *O que esperava, que se tivesse eu falasse? dã*
[O policial continua a vistoria]
- Que que tem nesse compartimento aí?
[Ele abre calmamente o zíper do pequeno bolso]
- Nada...
[O riso está quase incontrolável. O outro policial que verificava os documentos acena para que ele vá buscar os papéis. Ele vai até lá e os pega. No momento em que coloca o capacete para voltar ao seu caminho, o policial, aquele que perguntou das drogas, vira-se e faz uma ultima indagação olhando fixamente para seus olhos]
- E essa jaqueta... você trabalha na Unilever¹?
[Mais uma vez controlando o riso]
- Não. É do meu pai."

Ele sobe na moto novamnete, dá a partida e segue seu caminho rumo ao conforto de sua casa. Absorto novamente em seus pensamentos ele se lembra da última pergunta do policial e indaga a si mesmo: " - O que ele queria, que eu tivesse roubado a jaqueta?! Policiais..."
Não pensa mais nisso, logo estará em casa, com uma bela refeição feita tão cuidadosamente por sua mãe. Agora isso tudo será somente uma história para blogs alheios.

¹O nome da empresa foi alterado para preservação da fonte.

p.s: Uma historinha pra divertir vocês. Quem disse que a Ju Marton não sabe contar histórias?! Inventar, definitivamnete, não. Mas contá-las, ela sabe, esporadicamente, claro.
p.s2: O dia que você pensar em usar short vista calça, porque com certeza vai chover e você vai passar um frio insuportável, ainda mais se for ficar até mais tarde na faculdade e ainda voltar de ônibus para casa. *fica a dica* ;]
28 setembro, 2008 4 comentários

Lista de Sugestões

Não é uma lista de melhor ou pior. São todos filmes que eu gosto e que indico. ;]
(Se é que posso indicar qualquer coisa) *ataque de crítica cinematográfica, piff* ;P
Não vá esperar que eu liste filmes alternativos ou de lugares que costumam ser os cult. Infelizmente eu não subia esse nível ainda *ou desci?!*, meus filmes preferidos são sim da indústria hollywodiana. Sinto se decepciono, mas é a verdade, né. ;)

[clique no ano do filme para assistir ao trailer no YouTube]

1. Forrest Gump (1994): Um dos meus preferidos, um ótimo filme, com uma história incrível. Quem interpreta Forrest é Tom Hanks, em uma de suas mais belas atuações, e conta a história dos Estados Unidos através da vida de uma pessoa só. É um filme muito belo e com uma certa crítica. Vale a pena.

2. The Bucket List (2007): Um filme com uma história muito bonita, realmente. Talvez um dos mais belos que ja tenha visto. Sim. Apesar de ser drama, tem cenas engraçadas e outras que poderia se dizer quase-ação. Estrelado por Jack Nicholson e Morgan Freeman *adoroosdois*, The Bucket List conta a história de dois doentes terminais que vão em busca da realização pessoal "Antes de Partir" (título em português). É incrível e tem uma fotografia maravilhosa.

3. The SecondHand Lions (2003): Outro filme de velhos que embarcam numa viagem de autoconhecimento, mas que, neste caso, contam com a ajuda de um sobrinho filho-de-não-sei-quem (Haley Joel Osment, de The Sixth Sense), para encontrar o caminho certo. Eles compram até um Leão. O.O *pode acreditar* Um filme muito bem-feito que, na verdade traz realmente "Lições para Toda a Vida" (título em português). Um bom filme com bons atores.

4. Because I Said So (2007): Ooon, é muito lindo. Uma das poucas comédias românticas que consegue fugir daquele chatisse de sempre. Se bem que eu gosto muito de comédias românticas. Todavia não indico todas. Bom... voltando... É a história de uma chef que tem uma mãe neurótica por casamentos e quer de qualquer forma fazer com que a filha se case. Daí o título em português ser "Minha mãe quer que eu case" (faz sentido mas não é o original). *odeio as traduções que fazem dos títulos* ¬¬ É com a Mandy Moore, então quem não gostar de filmezinhos românticos não deve assistir. Pra mim? É lindo. x)

5. 50 First Dates (2004): Outra comédia romântica, mas essa é bem mais engraçada, no sentido literal. Estrelado por Adam Sandler não poderia deixar de ser, afinal ôô ator que sabe ser engraçado. Tem também Drew Barrymore, que é uma graça e boa atriz na minha opinião ignorante. :O Mas enfim, é muito fofo. Uma historinha divertida, que, claro, não vai te dar lição nenhuma, mas que te diverte do começo ao fim e ainda traz o doce do romance. É uma graça. @__@

6. The Kite Runner (2007): Sinceramente... A melhor adaptação que já vi. Posso até não ser uma grande crítica de cinema, mas tenho certeza que o filme foi fidelíssimo ao livro. (claro, eu li, e antes de assistir) Já ouvi opiniões contrárias à minha, óbvio, entretanto acho que o filme fez jus ao filme e foi fiel até onde pôde. Realmente um filme muito bom, que vale a pena. Aproveito para recomendar a leitura. Não é a toa que foi um best-seller.

7. The Sword in The Stone (1963): Sim, é bem antigo. E pra quem não sabe, é animação. *ooh, yeah, eu amo desenhos e não escondo* (sei Anastásia de cor) ;P É um fileminho bem engraçadinho. Não sei se é porque eu amo desenhos, mas toda vez que tenho oportunidade assisto de novo. (tenho a mania de assistir o mesmo filme mil vezes) Recomendo, porque é legal. Pô a história do Rei Arthur com um Merlin tão maluco... aaah tinha que ser recomendado. Aaah, e sim, é da Disney. :D

8. Eternal Sunshine of Spotless Mind (2004): Interpretado por Jim Carrey e um filme alucinante, que faz um misto de drama com ficção científica, romance e ação. Sinceramente, é um dos melhores filmes com o Jim Carrey - também gosto muito de The Truman Show (1998) e de The Majestic (2001). Pode crer que é um ótimo filme pra assistir vááárias vezes, por sinal.

9. The Butterfly Effect (2004): É m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. Simplesmente fantástico. Muito parecido na mistura que faz a o de cima aí. Só na mistura, claro. Uma viagem, literalmente. Infelizmente o segundo filme não faz jus a essa obra. Vale muito a pena, mesmo. *esse tipo de filem eu nem consigo falar sobre*

10. Stepmom (1998): É um drama, mas que história linda... Sério, eu quase chorei, e olha que é muito, mas muito difícil mesmo me fazer chorar. *óh, senhora-insensível* Tem Julia Roberts, Susan Sarandon e Ed Harris em seu elenco, três ótimos atores. Tem gente que não gosta de alguns filmes só porque tem um final que não é de conto-de-fadas, mas não eu. Gosto de filmes com finais reais. E se é pra morrer no final, que seja. Só não gosto quando os filmes se prendem a finais felizes. E é por isso que gosto muito desse filme. Ele é verdadeiro (não no sentido literal, claro) do início ao fim, mostra a luta de uma mulher doente terminal e a adaptação de sua família a nova mulher do ex-marido. É muito bonito.

11. Toy Story 1 e 2 (1995/1998): Dois filmes que marcaram a minha infância, realmente. O mais engraçado é que eu não gostava quando era pequena, gosto muito mais agora e me divirto muito mais assistindo agora. Apesar de ser um filme infantil é muito legal mesmo. Uma historinha muito fofa que trata de amizade. Eu, definitivamente, sou adepta de animação. Amo de paixão, e esse(s) é um dos que assisto sempre. Já vou aproveitar e indicar também: Wall-E (2008), The Incredibles (2004), Finding Nemo (2003), Lady and the Tramp (1955), Ratatouille (2007), Ice Age 1 e 2 (2002/2006), Shrek 1 e 2 (2001/2004) *não assisti o 3* :/ , The Legend of Sleepy Hollow (1999) *muuuito divertido, animação de terror* :D... e outros, depois eu atualizo. ;]

12. Music and Lyrics (2007): Mais uma comédia romântica. Muito bom o filme, principalmente pela trilha sonora, que ora é divertidíssima, ora é super-fofa. Uma de minhas músicas preferidas, inclusive, é theme song do filme. *way back into love* >.<

13. Pirates off The Caribbean, a trilogia (2003/2006/2007): Amo de paixão. Por favor quem não gostas, não se manifeste. Mas é muito bom, e eu indico mesmo. Apesar de ser implicada com a personagem da Keira Knightley *nojenta, chatinha*, mas tudo bem... O Depp e o Bloom compensam demais. Aproveito para recomendar também outra trilogia que eu gosto DEMAIS: The Lord of The Rings. Muito bom, mais nada a comentar. ;*

p.s: Cansei. Me divirto tanto escrevendo nesse blog. Mas às vezes parece que esse tipo de coisa não é pra mim. Sinceramente, eu ainda ia colocar mais umas quatro sugestões de filmes aqui, mas depois de ler os blogs de algumas pessoas comecei a me achar tão fútil que desisti. Prometo a mim mesma que vou tentar ser mais profunda nas coisas que faço, fazer mais reflexões e não somente ficar falando coisas inúteis (Só não apaguei tudo, porque a acho muito útil e me orgulho do gosto que tenho, pelo menos isso). Quem sabe um dia as pessoas vão acessar essa página e encontrar uma reflexão linda sobre algo que pareça banal, mas que no fundo, tenha um significado totalmente questionável e considerável. Só espero que nesse meio-tempo eu não perca o meu modo de ver o mundo, ou que o perca definitivamente. Vai ver, eu sempre estive enganada sobre tudo *óh, desiludida*. Prometo também ser mais sintética, afinal eu tenho consciência de que prolongo demais os fatos e que tenho um quê de bobinha, pelo menos nesses textos que apresento. *p.s enorme. parei* u.u
19 setembro, 2008 4 comentários

Apelidos (in)Úteis

Credo, ficar até as nove horas da noite na rádio não é Deus, não. Mas não é MESMO.

*sóJesuspelacausa*

Ok, ok. Tirando a correria de sempre, até que foi bem legal hoje.
Mas eu não quero me prender a descrição do meu dia. Façamos uma abordagem diferente.

Hoje quero falar sobre os apelidos úteis.

Quê? Você não sabe o que é um apelido útil?
Pois garanto-lhe que é bem provável que você tenha um. Todos temos, em geral. Mas nunca ficamos sabendo de sua existência. Claro, às vezes fica tão na cara, que a pessoa acaba descobrindo, mas enfim, até hoje, não foi o meu caso. (Será que eu também tenho um?! Coisas como o feitiço se vira contra o feiticeiro... a caça contra o caçador... hum, que paia.) ;/

*não quero pensar nisso*
[edit - Acabo de me lembrar que sim. Eu tive um, que eu odiava, por sinal. Mas não quero comentar. Vou incluí-lo na lista, se você souber, bem, se não, melhor.]

Apelidos úteis são aquelas expressões que usamos para nos referir a algo, normalmente, a alguém, mas longe da pessoa.
Exemplo:

Eu tinha uma professora que era chata demais, mas demais MESMO. (ok, quem nunca teve uma teacher dessas levanta a mão) ¬¬
O nome dela era Jaci, mas o pessoal da turma e eu a chamávamos de Jacu quando queríamos nos referir a ela em uma de nossas conversas. O apelido, claro, pegou em toda a escola, mas ela nunca desconfiou de nada. (Também era sonsa, a coitada)

Aaah, lembrou agora, né. É claro.! Todos usam apelidos úteis para denominar certas pessoas.
Dá-lhe exemplos:

Chitãozinho
Xororó
Diabo
Smirnoff
Londrina
Jacu
Macaca Branca (esse era maldade)
Bunitinho
Fantasma
Piça
Tiuzim
Hippie drogada
Toquinho de amarrar jegue
Vovozinha
Tia
Pigmeu
Jimmy Neutron
Semi-cabaço
Caso perdido
Biscate
Banana Man
Corvo
Magrela
Última Coca-Cola do deserto sem gás = Xarope
Última bolacha do pacote = quebrada
Noivo Cadáver
Tortinho
[edit]
Sméagol
Regaçado

etc.

Eu só espero sinceramente que eu não tenha tido, ou que ainda tenha, esse tipo de apelido. Mas, acho que é um mal da humanidade ser tão mau com os outros, então, até entendo se tiver um também.

Enfim, todos os apelidos são sempre extremamente úteis. *por isso o nome, dã*

*se você souber que eu fui apelidada, por favor me conte, ok. só não garanto que farei o mesmo, caso o seu seja muuuito ruim* :D

p.s: Odeio quando as pessoas me subestimam. Mais uma vez vou ter que provar do que sou capaz. Óh, pobres-diabos! -.-
p.s2: [edit] Conforme eu for lembrando dos nomes eu vou adicionando à lista. Se tiver alguma sugestão é só mandar.

*você elogia minha carinha de alegre todo dia e é com ela que eu devoro você. u.u*
17 setembro, 2008 5 comentários

A nice day with nice friends.



Acho que a decisão não foi precipitada, enfim.
Afinal hoje o dia foi divertidíssimo e não poderia ter sido melhor.

Éh.!
Nós (Péricles, Túlio, Marcela, Adele e eu) não participamos da manifestação, ao invés disso, decidimos que iríamos fazer uma visitinha à Universidade dos Sonhos. *suspiro*

[... Óh, doce UnB... por que não posso fazer parte do seu corpo discente?]

Mas, então...

Estamos nós turistas esperando no ponto de ônibus por um que nos leve até o nosso tão sonhado destino. De repente a moça, a quem tínhamos perguntando pela tal linha, vira e fala:
" - Esse daí é de graça, é só entrar no meio do povo!"

O.O

What? Só eu fiquei abismada?
Tá, entramos no tal ônibus para ir para a rodoviária, onde podemos pegar o ônibus para a UnB.

Sim. O ônibus era mesmo de graça, e assim que entramos a mesma moça me vira e fala:
" - É porque é para os funcionários da Câmara."
E sorri, despreocupadamente.

Nós é claro, caímos na risada. Foi trela geral. E "disfarça!" pra cá e pra lá. O nosso medo era de que fôssemos expulsos do transporte. *lembrando*
(Imagina, cinco pessoas perdidas em Brasília... em BRASÍLIAAAA.! Não ia prestar de jeito nenhum) *desespero só de pensar*

O ônibus passa por vários locais legais até que aporta num lugar mau-cheiroso... Sim. A tal rodoviária.
E o pior é que lá não é como aqui, que temos terminais e podemos pegar um ônibus e pagar apenas um passagem. Não. Lá nós descemos de um ônibus e temos que pagar outra tarifa, sorte a nossa termos pego aquele ônibus clandestinamente. *alívio*

(Pautas surgindo... Rede de ônibus clandestinos na capital Federal - Manchete de primeira página, c-e-r-t-e-z-a)

Ingressamos no outro ônibus logo que chegamos e descobrimos a plataforma. *puta sorte*
Já pensou ter que esperar? Não ia ser nada agradável, além do mais iria nos atrasar totalmente, afinal nossa volta para Goiânia era às três da tarde.

Uuuh, falar em volta... " - Túlio, acho melhor avisar o povo que é pra esperar a gente."
Vai o Túlio escrever a mensagem... Combinamos que não era pra tocar no assunto de onde estávamos, ou o que íamos fazer. O texto ficou mais ou menos assim...
"Nos esperem, nós voltaremos. Estamos bem e juntos..."
O resto ficou a cargo da imaginação das meninas.

[Agora já estávamos dando trela por causa da mensagem.]

No ônibus, a garota que estava sentada ao lado do Túlio, também estava indo para a UnB, ela virou, literalmente, nossa guia turística. Nos contou tudo sobre a universidade e as construções de lá.
Gente, é g-i-g-a-n-t-e, mas assim, enorme mesmo.
Pensa na UFG, agora, imagina três delas... Ahaaam, é grande, mas é demaaais.
O ônibus deve ter rodado lá dentro pelo menos uns 20 minutos.

A Sabrina, esse é o nome da moça, que faz Bacharelado em Francês, por sinal, nos apresentou o prédio de Comunicação. Putz.! O Cacom deles, que é como o nosso Dacom, é muuuuuito mais legal. Lá tem: uma Tv 29", um PlayStation2, um MiniSystem, sofás e ate um mesa de sinuca. O.O Sério, e mal-creditei na hora que vi, mas é a pura verdade, eu cheguei bem perto.

Aaah, foi muuuito legal mesmo. Andamos até por lá. Vimos as salas, inclusive a do Jornal Campus, que é o jornal impresso que eles produzem por lá. Muito mais evoluído do que o nosso, com certeza.

Depois... " - Meu Deus, duas e meia, a gente tem que voltar, senão seremos deixados para trás."
Vamos para o ponto, aguardar o ônibus.

Conversamos, rimos, criticamos, coisas típicas, né.

De repente um cara pára de carro em frente ao ponto e diz:

" - CARONA.! Tô indo pra rodoviária."


*super-susto acompanhado de reação rápida*

Ninguém pensou na hora, foi todo mundo entrando dentro do carro. Depois, já lá dentro, veio a reflexão:

" - Cara, que que eu estou fazendo dentro do carro de um completo estranho? Minha mãe sempre disse pra não pegar carona com estranhos" :x

Mas tudo bem, o cara era engraçadíssimo. Pegou até no pé da Adele, porque quando entrávamos no carro a porta não queria fechar, por fim, fechou, mas o cara tirou sarro demais. E nós... gargalhadas.

Por fim, o cara nos deixou lá no nosso ponto de origem. Depois, de lá fomos andando até a frente do Supremo, onde aconteceu a manifestação, rindo e combinando a história que iríamos contar. Fomos tomados de pânico de repente:

"Marcela: - Gente, olha o professor lá!
Juliana: - Quê, aonde? Não estou vendo, eu sou cega....
Túlio: - Aaaah, é ele mesmo? Meu Deus, já era... %$¨&#$ tudo de vez.
Juliana: Cadêêêêêê?"


Um escondendo atrás do outro. Mas não adiantou nada, porque foi só nós pararmos ali por dois minutos e lá veio o professor... em nossa direção. " - Ninguém ri, ninguém ri; - Não, eu não vou aguentar"
Com aquele seu jeito super-calmo, o professor chega mais perto cumprimenta a todos, vira pro Túlio e fala, na maior ironia:

" - Obrigado pela ajuda na paralisação"

Pra quê? Todo mundo ficou branco.

*risadaaaas*

Depois viemos embora, e foi tudo normal. O Péricles passou um flash da manifestação da qual ele não participou. (Nenhum de nós participou, nós estávamos num lugar bem mais legal, sinto dizer)
E foi isso.

Aaaah, claro, já ia me esquecendo... CHUVAAAAA. Chegando em Goiânia, nos deparamos com chuva. Todos é claro, ficaram bem molhados. E como estava gelada, nem parece a Goiânia de ontem, por exemplo.

p.s: Sinto muito, mas eu já não pertenço mais a esse lugar. Meu mundo é outro, pode até não ser concreto hoje, mas um dia ele vai se tornar real, com certeza. ;]
13 setembro, 2008 4 comentários

Listinha (nada) Básica

Ok.! Resolvi que o post principal dessa semana, vai ser o de hoje.
E pra compensar o tempão que fiquei sem postar ou postando aquelas coisas chatinhas, eu vou fazer uma listinha básica. Para o deleite das garotas, claro, e meu, principalmente.

E ela vai se chamar...
Os 10 caras mais gatos pra mim.!
(Farei em ordem decrescente, porque assim fica bem mais emocionante, ok)



10- George Clooney: Não que seja feio, isso nunca. (Vocês vão entender o porquê da última posição) Um cara mais velho, óbvio. Mas muito elegante e charmoso, todas concordam. Um galã, essa é a verdade. É um cara interessante, e vamos combinar que quando ele dá aquele sorrisinho meia-boca é de matar. *ou não?!*









9- Brad Pitt: Lindo, óbvio.! Dispensa quaisquer comentários. O dia que ele não entrar em uma lista de caras mais gatos, o mundo estará acabado. Deleitem-se garotas, não é todo dia que a gente vê uma coisa dessas. *sem-ar nenhum*










8- Tobey Maguire:
É uma gracinha. Acho que é o único de bochechas rosadinhas que tem um lugar no meu coração. Como SpiderMan ele arrasou e arrebatou o coração de garotas ao redor de todo o globo. Claro, ele é lindo. So cute.! * até vontade de morder* @__@









7- Lee Pace:
A maioria ainda não conhece essa figura que, no mínimo, é memorável. Ele é lindo, gente. Aquele sorriso encantador, e aquela carinha fofa... oooon. É claro que ele tinha que fazer parte da minha lista. Protagonsita de Pushing Daisies (série que eu amo, por sinal), Lee Pace já conquistou seu espaço nas listas de coisa mais fofa. Resumindo... ele não é uma graça?! *aain, que amor* >.<







6- Fred Prinze Jr.:
Aaaah, ele é lindo. O primeiro filme que eu assisti com ele foi She's all That, em que ele interpreta o galã da escola e astro do futebol, Zach Siler, e que numa aposta com seus amigos (de que só por estar com ele, qualquer garota poderia ser eleita a Rainha do Baile), ele conhece Laney Boogs, interpretada por Rachael Leigh Cook. Ele, claro, se apaixona por ela. O filme é lindo, e não poderia deixar de ser com um cara tão gato assim. Enfim... He's all that. ;]






5- Eddie Cahill: Também não é muito conhecido, mas pra mim, ele é simplesmente lindo. Fala sério, quem não acha ele lindo deve ser cego. Além do mais é bom ator. Eddie Cahill interpreta o policial Don Flack em CSI: NY. Ele já fez participação em Friends (foi um dos namorados da Rachel), só que na época ele estava bem mais moço e mais rosadinho. Enfim... ah esses olhinhos reluzentes. *suspiro*






4- Chad Michael Murray:
O gatíssimo ficou conhecido mesmo por sua interpretação em One Tree Hill, onde vive Lucas (isso mesmo, a série ainda não acabou). Ele, na verdade, fica lindo de qualquer jeito. É o genro que toda mãe quer ter, e toda filha quer ter o prazer de apresentar aos pais. Eu gosto mais dele em House of Wax, ele está ma-r-a-v-i-l-h-o-s-o naquele filme. Ainda mais quando tira a camiseta. *uuuh, e as garotas vão ao delírio* Resumindo, é... é. ;*








3- Shemar Moore:
Nem sei o que dizer. Ele é uma coisa.! Shemar Moore interpreta o agente do FBI, Derek Morgan na série Criminal Minds (éh, eu só assisto séries), onde ele é um policial inteligente e obstinado por resolver seus casos. Sim, ele é tudo isso e muito mais. Dou a liberdade de vocês garotas, e garotos que quiserem se espelhar em alguém, para procurar mais imagens dele no Google. Vou dizer que vale a pena. *delicious*







2- Jonny Depp:
Como definir... Ele é lindo. Podem sujá-lo, deixá-lo maltrapilho, com cabelo emaranhado, careca, com cabelo longo, com mãos de tesoura, com medo, de casaco roxo, novo, velho, do jeito que for... ele é lindo, e fica lindo de qualquer jeito. Além do mais, ele é um ÓTIMO ator. Fala sério, qualquer papel que ele fizer vai torná-lo alvo das melhores críticas. Ele é bom em todos os sentidos. TODOS, é bom frisar. Só não encabeça a minha lista porque... aah, vocês vão ver porque. x) Mas, sim.! Ele é demais. Bonito, inteligente, ótimo ator. É o cara.!
*gatíssimo, fiu-fiu*








E, em primeiríssimo lugar... o lindo, maravilhoso, e outras coisas que
o ser público do meu blog não me deixa dizer...


1- Orlando Bloom:
Sim, ele é lindo. Ele é demais. Vou ter que contar que me apaixonei por ele quando ele fez o Legolas, em The Lord of the Rings. Aaah, aquele elfo, alto, lindo e talentoso, me cativou. Foi amor à primeira vista. Desde então, não perco nenhum de seus filmes. Tem Orlando Bloom? Tô dentro meeesmo. Ele é gatíssimo, como eu poderia deixar de assistir um filme em que ele está? Nunca. Ele é demais. Ok, chega de tietagens. Deixo com vocês uma montagem com várias poses em vários papéis.
*sonha, Juliana, sonha*
Homenagem a todas as minhas amigas que sabem apreciar uma boa visão. ;*
 
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