31 janeiro, 2009 3 comentários

Estréia segunda

Meu novo blog de ficção começa a funcionar oficialmente na segunda-feira, e da mesma forma será atualizado todas as segundas. Ele está pronto para receber as histórias e, claro, os comentários de quem decidir acompanhar a trajetória dessa garota observadora e relatora, como ela mesma costuma se denominar. História de Segunda não será um diário-online, afinal não pretende contar histórias das quais a própria personagem é a pivô. O objetivo é contar histórias de outras pessoas, e apesar de ser em nome dela, já deixo-os de sobreaviso que talvez vocês se deparem com histórias conhecidas. Afinal, a linha que separa realidade e ficção sempre foi tênue. Com o passar da publicação dos textos a personagem vai tornar-se conhecida de todos. Não vou nomeá-la, afinal ela é bem mais do que um simples nome pode delimitar. Espero que vocês acabem encontrando pontos em comum com ela.

No mais é isso aí, pessoal. Com vocês...


Divirtam-se. ;*

Perfume de Mulher (trailer)

Após receber várias recomendações para assistir ao filme, devido à linda cena de tango que possui, decidi juntar-me a uma amiga e assistir Perfume de Mulher. Minhas conclusões sobre o filme certamente não serão as esperadas. Al Pacino é o protagonista da história que trata de fascínio, amargura e vida.


[Famosa cena do Tango]

O Coronel-reformado Frank Slade ficou cego depois de brincar de malabarismo com granadas e acidentalmente retirar o pino de segurança de uma delas. Após o incidente ele aposenta-se e passa a morar com a sobrinha e sua família. Ele vive uma vida praticamente reclusa, mas no final de semana de Ação de Graças ele encontra a oportunidade perfeita para corrigir sua vida, a seu modo, claro.
Um rapaz, interpretado por Chris O'Donnell, é contratado para tomar conta do Tio Frank enquanto a família viaja para a casa de parentes. Entretanto, Charlie, que está enfrentanto uma 'crise' no colégio em que estuda, mal sabe o que o espera ao lado de Slade. O Coronel decide viajar para New York e lá gastar toda sua poupança de militar-reformado executando alguns passos de felicidade antes de suicidar-se em uma suíte de hotel.

[Frank Slade e Charlie Simms/Al Pacino e Chris O'Donnell]
O filme é bem tedioso, pra mim pelo menos o foi, até a metade, devo dizer. A partir da cena do tango, executada de belíssima maneira, o filme torna-se mais agradável. Além do mais, há algumas cenas que valem muito a pena serem vistas. Francamente, o filme é uma referência, e eu não em arrependo de ter assistido. Aventure-se a encarar a insanidade do mestre Al Pacino, na pele de Frank Slade.
26 janeiro, 2009 6 comentários

O Curioso Caso de Benjamin Button


Hoje assisti com minha amiga Luiza o filme que está dando o que falar.
E A pergunta que fica no final é: como eles conseguem deixar o Brad Pitt cada vez mais lindo?
Ha-ha-ha. Brincadeira, pessoal.
Mr. Pitt continua sim lindo. Mas o filme em si é maravilhoso.
Quero indicar a todos.

[Alerta: Se você não viu o filme e não quer saber absolutamente nada da história, não continue lendo.]

"Meu nome é Benjamin Button e eu nasci em circunstâncias incomuns. Enquanto todo mundo envelhecia eu ficava mais jovem e totalmente só."



Pra quem ainda não sabe, O Curioso Caso de Benjamin Button conta a história de um homem que nasce velho e, à medida que o tempo passa, torna-se jovem. A história é narrada em off pelo próprio Benjamin Button (Brad Pitt), desde seu nascimento até o dia de sua morte, e é um tanto inesperada. Claro! Onde já se viu uma pessoa que não envelhece? Ou alguém que nasce todo enrugado e com cara de ameixa-seca, como diria a querida Emília?

Narra também a história do amor entre Benjamin e Daisy (Cate Blanchett). Eles se conhecem quando ainda são crianças (no caso de Benjamin, só interiormente) e tornam-se verdadeiros amigos. Ao longo das 2h47 de duração surge o interesse mútuo e há séries de encontros e desencontros entre os dois.

[Benjamin em uma das cenas de tirar o fôlego/ Daisy e Benjamin]

A película, que é mais uma adaptação, é cativante e não é a toa que foi indicada ao Academy Awards 2009 de melhor filme. Ainda não li o livro, é verdade, mas já entrou na minha lista, que já está bem grandinha, de livros a serem lidos ainda neste semestre. Tanto a fotografia quanto a maquiagem foram realmente muitíssimo bem-feitas, estão impecáveis. Além disso, os cenários foram muito bem construídos, e as paisagens... Ah!, cada uma mais linda do que a outra.

Ao todo, a narrativa, que lidera a lista de mais indicações para o AA 2009, já foi indicada a 13 categorias, dentre elas ator (B. Pitt), diretor (David Fincher de Clube da Luta), direção de arte e fotografia. [a lista completa das indicações para o AA 2009 AQUI]

O filme é encantador, a história é encantadora, os personagens são encantadores. E se alguém quiser companhia para assistir, estou me candidatando. Esse filme vale a pena ser visto e revisto. Corra para a sala de cinema mais próxima, e encante-se.
25 janeiro, 2009 1 comentários

Pushing Daisies

[Elenco completo da série, incluindo o cachorro Digby e Olive Snook/Kristen Chenoweth]

Já falei dessa série algumas vezes aqui no blog. Mas achei que valia a pena uma postagem completa sobre ela, afinal é uma das minhas séries favoritas *sim, sou viciada em séries*.

Bom, Pushing Daisies conta a história de um homem, Ned (Lee Pace - vide Listinha [nada] Básica), que tem um talento, no mínimo, incrível. Ned pode, com um toque, ressusitar os mortos, mas somente por 1 minuto, senão outra pessoa morre no lugar daquela. Entretanto, se ele tocar na pessoa revivida novamente ela morre para sempre *died forever - amo o jeito como o narrador fala*. Ned é confeiteiro, e, em horas vagas, "detetive".

[Ned - Lee Pace/Chuck - Anna Friel *garotas babem no lindo sapato dela. quero um*]

A mudança na rotina ocorre após um detetive particular descobrir seu talento notável. Emerson Cod (Chi McBride - participação especial em House, outro vício particular) tem a brilhante de idéia de usar o talento de Ned para desvendar os assassinatos. Quase um 'de volta às origens'. Reviva o morto por 1 minuto, pergunte quem o matou, e receba a recompensa.

[Emerson Cod - Chi McBride/Tias excêntricas de Chuck: Vivian e Lilly Charles - Ellen Greene e Swoosie Kurtz]

Mas a trama não se resume a isso, afinal Ned revive sua antiga namorada, Chuck *Charlotte Charles* (Anna Friel - fofíssima), quando vai resolver um dos misteriosos assassinatos, e descobre que é Chuck a falecida. Mesmo com o amor transbordante em seus olhos os dois não podem se tocar. Nenhum contato físico é permitido, ou ela morreria para sempre.


Além do enredo envolvente, a série tem uma belíssima fotografia, que abusa dos tons quentes e fortes. Há narração em off (feita por Jim Dale), mas nada que lembre tédio. Muito pelo contrário, o narrador conta os fatos de uam maneira nada convencional, e utiliza flash-backs todo o tempo para esclaracer os acontecimentos.


Tudo na série é apaixonante, desde a história, ao figurino/maquiagem, à trilha sonora, aos personagens, e ainda as lindas e, provavelmente, deliciosas tortas preparadas pelo confeiteiro. Tudo leva os telespectadores a se apaixonarem pela história do amor proibido entre Ned e Chuck. Além disso, a série faz uma reflexão extensa e interessante a respeito da morte. Lembra muito a filmes, alguns deles são O Fabuloso Destino de Amelie Poulain ou Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas.
A série, que foi transmitida no Brasil pela Warner Channel, foi lançada no dia 10 de abril de 2008, e teve somente 1 temporada transmitida, com 13 deliciosos espisódios. Pra quem acompanhou, foi uma das melhores e mais envolventes sagas em séries já produzidas. Pushing Daisies foi produzida por Bryan Fuller (de Dead Like Me - também muito elogiada).

[Pie Hole/Cantinho da Torta - visão noturna]


Todavia, embora tenho sido muito elogiada pelo belíssimo trabalho feito, a série foi impiedosamente cancelada. Sua produção havia sofrido uma pausa, devido a greve dos roteiristas, deixando a temporada com apenas 9 episódios prontos, e que foram lançados somente nos Estados Unidos.
Agora, com a série cancelada, mais nada se fala a seu respeito. Pra quem quiser ver os episódios da e da temporadas eu aconselho baixá-los no site IsLifeCorp, (é preciso cadastrar-se para ter acesso) é um dos, senão o melhor, para baixar séries. Lá você vai encontrá-los, com certeza. E então poderá saborear essa série linda que vai deixar saudades *pelo menos pra mim*.

[Clique na imagem para assistir à cena]

Enquanto isso, curta alguns vídeos no YouTube. A minha cena favorita é quando eles dançam com roupas de apicultores, na criação ilegal de abelhas que o Ned constrói para a Chuck no terraço da Pie Hole (Confeitaria do Ned - Cantinho da Torta), é a coisa mais fofa. Mas há outras dezenas de cenas que fazem o coração apertar, os olhos encherem-se e um 'ooon' bem sonoro sair dos lábios. Vale muito a pena.

Ficadica. Enjoy. ;*

p.s: Eu tinha bem mais imagens, mas achei que iria ficar lotado. Bom, espero ter atiçado a curiosidade de vocês.
20 janeiro, 2009 2 comentários

Atualizando

Princesa Mia

[Mia com o Joe, que não existe no livro. Na verdade, 'seria' o Lars]

Terminei de ler o livro da série (Princesa Mia). Lembro-me de quando estava totalmente enjoada da Mia, e de como a achava boba e chata. Mas, quem diria, ela conseguiu me surpreender. O final do livro é legal. E agora eu estou realmente com vontade de ler o próximo livro, coisa que não acontecia desde o final do livro. Eu estava totalmente lendo pro 'obrigação' *a que eu me obriguei, claro*. Espero que o próximo me surpreenda novamente, pra que a série não termine em decepção,s eria totalmente frustrante.

Enquanto espero o novo livro, vou, finalmente, começar a ler Harry Potter. Confesso não estar totalmente empolgada com isso. Mas eu vou me esforçar e me obrigar mais uma vez. Muita gente gostou, é porvável que eu também goste. Além disso, ainda estou lendo Marley e Eu. É pra quem devorava três livros em uma semana, devo dizer que ando relapsa. Não aconselho ninguém a tentar ler depois das 2 da manhã, ok. Vou me policiar, e prometo terminar o quanto antes.


Novo Blog

Queria ter conversado sobre isso com duas pessoas antes, mas elas não estão muito presentes ultimamente. Então já vou falar logo aqui. Estou amadurecendo a idéia de fazer um novo blog. Esse vai continuar funcionando normalmente. O outro vai ser uma espécie de diário de livro de histórias. Eu vou escrevê-lo, claro, mas será na voz de uma personagem. Ele será permeado por histórias que acontecem com pessoas próximas ou não da personagem. Espero que seja divertido. Ainda estou juntando material suficiente pra dizer que minha personagem existe, pelo menos no mundo da ficção. Além disso, me ajudará a desenvolver minha veia de escritora. Até lá, divirtam-se com as minhas histórias reais.

p.s: Férias... Estou postando bem mais do que o habitual. Espero que alguém acompanhe a leitura. ;*
19 janeiro, 2009 3 comentários

Dance!

[Tango]
Dançar já foi um dos grandes programas das noites. Antigamente nossos avós, e até nossos pais sempre saiam para dançar... valsa, salsa, tango, e todos os tipos de ritmos que inundavam os salões. Haviam os bailes e tudo o mais. Hoje esse costume se perdeu um pouco, ou melhor sofreu algumas grandes mudanças. Há uns dez anos, era o axé que dominava as caixas de som. Agora já é a música eletrônica que invade as festas e toma a todos com ser ritmo eletrizante.

[Rumba, Eva Holá/Samba de Gafieira]


Entretanto, a dança quase não é mais uma dança verdadeira. Afinal é só você se jogar no meio daquelas pessoas, levantar os braços e mexer um pouco o tronco, sem nem tirar os pés do chão, e já está "dançando". Bons tempos em que existiam coreografias. Bons tempos em que as pessoas sabiam dançar de verdade. Quem me vê falando assim, acha que eu sou a maior pé-de-valsa, né. Mas não - eu danço, porque amo - mas todos nós precisamos de umas boas aulas, não é mesmo. A dança é desde sempre um símbolo da expressão corporal, da sensualidade, da paixão, e porque não, do amor. Através de simples passos de dança você pode demonstrar vários sentimentos, desde a mais ardente paixão, até o ódio mais consumidor.

[Dança Contemporânea]

Dançar não é apenas pôr a mão no joelho, dar uma baixadinha, e ir descendo até o chão. Não, dançar mexe com o corpo, com a alma, com o humor, etc. Exige disposição, treino, e entrega.
Hoje eu assisti um filme que trata da dança. Dança Comigo?, estrelando Jennifer Lopez e Richard Gere. Pra quem nunca viu, o filme conta a história de um homem feliz, casado, com uma filha já grandinha, que passa todo dia de metrê por uma certa escola de dança e sempre vê uma linda moça na janela, com um ar solitário e distante.


[Cenas de Dança Comigo?]


Ele decide inscrever-se nas aulas de dança. Por causa dela, obviamente. Ela é uma professora de dança daquelas *boa, em todos os sentidos*. Mas com o passar do tempo, ele percebe que a dança virou uma paixão, e que ele não frequenta mais as aulas por causa da professora-substituta, e sim pelo amor que criou em relação à dança. A história é ainda permeada pelo relacionamento de Gere e da esposa (Susan Sarandon). Não é AQUELE filme, mas é muito bonito no sentido da dança. *a cena do tango é tuuudo* @__@

[Mais um Tango/Valsa]

Acho que o hábito de dançar deveria voltar definitivamente. Quem sabe não fazem uma novela com o tema da dança pra ver se vira moda, né. Eu garanto que assim que der vou entrar mesmo numa aula de dança de salão. Dançar é uma coisa totalmente ótima, que faz super-bem pra saúde, e ainda nos torna mais interessantes. Enquanto isso deixo uma lista de filmes que tratam de dança e que valem muito a pena serem assistidos.

- Dança Comigo? (Shall We Dance?)
- Ela Dança, Eu Danço (Step Up)
- Ela Dança, Eu Danço 2 (Step Up 2)
- Moulin Rouge (Moulin Rouge)
- Sob a Luz da Fama (Center Stage)
- No Balanço do Amor (The Last Dance)
- Dirty Dancing
- A Última Dança (One Last Dance)

- Dançar - Despertar de Um Desejo (Je ne Suis pas là pour Être Aimé)
- Vem Dançar Comigo (Strictly Ballroom)

"- Shall we dance, Mr. Clark?" :*
16 janeiro, 2009 2 comentários

Novo layout

Como vocês podem ver Juliana, ever está de cara nova. Graças é claro, a queridíssima Dana que fez um layout novinho pra mim. Pra quem não sabe o anterior também foi ela quem fez. É, a Dana tem, realmente, muito talento. Bom, só estou postando pra estrear, e, claro, pra agradecer o belíssimo trabalho da minha querida amiga.

Valeu demais, Daninha. *_*

Até mais, pessoal. o/
14 janeiro, 2009 2 comentários

she is in her twenties

É, agora é oficial, tenho mesmo 20 anos completos.

Mas meu aniversário, que foi ontem (13/01), foi sem dúvida um dos melhores de todos.
Tirando quando eu tinha menos de 10 anos e as festinhas eram cheias dos meus primos correndo e fazendo farra.
Tudo isso graças às minhas boas companhias facombianas, que, mesmo nas férias, tiveram a doçura e o cuidado de fazer uma linda surpresa pra mim. Fiquei realmente muitíssimo feliz.
*Paula, Dana, Luana, Túlio, Rubens, Kalyne e Amarante*

(Só me arrependo de ter esquecido que a minha própria máquina estava em minha bolsa e não ter tirado nenhuma foto para a posterioridade)

Depois da festinha ainda consegui cumprir com meu plano.
Fui ao shopping, e me presenteei com dois livros:

- Marley e Eu - John Grogan (Ou seja, em breve vocês terão outra crítica aqui sobre o mesmo assunto)
- O Cão dos Baskerville - Conan Doyle *sir* (Que pra quem não sabe é o romance mais famoso com o meu queridíssimo Sherlock Holmes como personagem principal)

Todos deveriam presentear-se de vez em quando, é ótimo.

A Troca (Trailer)

Após me comprar meus presentes a Paula e eu fomos para o cinema.
E lá eu assisti a um belo filme: A Troca (Changeling).
É um drama baseado em fatos reais. Conta a saga (ou sina?) de uma mulher em busca do filho desaparecido. Dentre os acontecimentos estão a ida dela para um manicômio, a corrupção da polícia, assassinatos em série de criancinhas.
O filme é o que parece: INTENSO. Longo e forte. Mas muito bom.
Pra quem gosta de drama, vale muito a pena. Além do mais, não tem um final (que eu não vou contar, claro) bobo. É um final muito sugestivo. O que torna o filme ainda melhor.
Sem contar que é estrelado por Angelina Jolie. Devo dizer que ela sem dúvida brilhou no filme, e o seu sorriso pretencioso, como diria a Paula, foi praticamente um coadjuvante no filme.
Eu recomendo.
11 janeiro, 2009 4 comentários

Livros

Este ano me prometi que leria o maior número de best-sellers possíveis. Ainda começarei os Harry Potter, que a Dana gentilmente me forneceu. Mas quero terminar a saga da princesa Mia Thermopolis antes. Agora faltam somente 2 livros para que eu termine a série. São eles: Princesa Mia, e Princess Forever (Ainda não foi lançado no Brasil e por isso não tem o nome em português. Mas deve ficar algo como "Princesa Para Sempre" ou "Para Sempre Princesa" - no final é tudo a mesma coisa, mas isso pode gerar certa ambigüidade - enfim.... não era sobre isso que falávamos, né).

Devo dizer que ando tremendamente irritada com a princesinha - frequentemente fico tendenciosa a parar de ler - mas como já estou quase no final, e as férias estão aí, não custa nada terminar. Outra coisa que tenho que dizer, já que venho comentando demasiadamente adaptações cinematográficas aqui, é que as adaptações da série Diário da Princesa ficaram totalmente fora da história original, além de compactarem 10 livros em dois filmes (trailer 1; trailer 2) - o que é totalmente absurdo. Além do mais, houve uma total descaraterização de alguns personagens.

(Anne Hathaway como a princesa Mia Thermopolis)
-
Tipo o Michael, ele é muuuito mais legal no livro. No filme ele é totalmente xuxu, bem sem-gracinha. A gente até fica sem entender o porquê deles ficarem juntos no final do primeiro filme. No segundo filme é ainda pior, porque o personagem simplesmente desaparece, sendo que, posso garantir, que ele esteve muito presente até o 8º livro. A partir daí não sei dizer - não li ainda, né. Mas os filmes são um tanto decepcionantes, posso dizer.

Bom, após ler os best-sellers, que incluem "A menina que roubava livros", "A sombra do Vento", "Marley e Eu", e outros aí, me dedicarei a ler todas as obras de Conan Doyle que tem Sherlock Holmes como personagem principal - afinal eu adoro Sherlock Holmes. :)
São elas:

- Um Estudo em Vermelho (romance/1887);
- O Signo dos Quatro (romance/1890);
- As aventuras de Sherlock Holmes (série de contos/1892);
- O Cão dos Baskervilles (romance/1902);
- O Vale do Terror (romance/1915);
- Memórias de Sherlock Holmes (série de contos/1894);
- O Retorno de Shelorck Holmes (série de contos/1927);
- Os Casos de Shelorck Holmes (série de contos/1927);
- O Último Adeus de Sherlock Holmes (série de contos/1917).

Claro que eu posso abreviar tudo isso lendo a obra completa de uma vez. Eu vi vendendo acho que na Saraiva. Se me der uma louca, de repente, posso me comprar de presente. ;)

A única dúvida que fica, é se realmente conseguirei ler tudo isso antes da loucura e correria que começam logo em março. Sim. Eu estou um pouco entediada com as férias, mas depois certamente eu ficarei torcendo para que elas voltem, não é. *A grama do vizinho é sempre a mais verde* ;x

20 anos

Cara, mal acredito que completarei 2 décadas de existência daqui a 2 dias. Tá bem, está quase na hora de eu entrar em crise. Bom, se bem que, contando que eu já venho me acostumando a essa idade a pelo menos uma semana, acho que a crise passará um tanto quanto longe de mim este ano. A minha maior dúvida sobre isso, na verdade, é com o que vou me presentear. Talvez alguns livros... Huum... Um bom lanche e um cinema, é certeza. Mas deixa essas decisões pro dia. Não sei como estará meu humor até lá.
08 janeiro, 2009 1 comentários

Acordo Ortográfico

Como prometido, falarei sobre a mudança ortográfica na língua portuguesa. Já vou avisar que o post de hoje está enorme. Então tenha fé e prossiga até o final. Here we are...


Há exatamente uma semana eu estava há mais de 700 km daqui, mas isso não me impediu de ler a matéria que ocupou cerca de três páginas da Folha (leia mais sobre) sobre a mudança ortográfica que entrava em vigor naquele dia. A minha experiência de leitura foi um pouco trágica, já que logo que cheguei à cozinha, onde meus tios e pais tomavam o café-da-manhã, o jornal foi-me impelido em meio a risadas e piadas acerca do assunto. É claro, todos estavam na expectativa do que a senhora-português diria.

Mal tive tempo para ler duas linhas da matéria, e eles já apontavam as minhas novas gafes com a língua. Dizendo que isto ou aquilo já não era permitido segundo a nova lei. Eu, é claro, fiquei embasbacada com tudo aquilo. Como assim mudarem de uma vez tudo o que eu levei mais de 10 anos em escolas para aprender? Ok, ok. Não dei muita atenção a isso quando as discussões se intensificaram no ano passado - ainda me é estranho referir-me a 2008 como ano passado, parece tão distante, anyway... -, e por isso, ver aquele texto sobre a vigência da mudança publicado num dos jornais de maior circulação em todo o território nacional foi um choque pra mim.

Após cessarem as brincadeiras sobre como eu falava e como eu deveria passar a falar/escrever e até pensar (claro, isso vai bem além da escrita), eu pude ler a matéria com mais calma. Meus olhos treinados logo já apontaram dezenas de 'erros' no corpo da reportagem. Até que, chegando ao fim do texto, deparei-me com a última frase que explicava tudo: "A Folha passa a utilizar a nova grafia a partir desta edição" (mais ou menos isso, não tenho o exemplar em mãos agora).
Passado o susto comecei a refletir sobre a mudança.

O Acordo foi firmado pelos países das ditas línguas lusas em 1990, e desde então a sua aprovação e conseqüente implantação vinham sendo discutidas. O Brasil é o primeiro país da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP - Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste) a adotar oficialmente a nova grafia. De acordo com a ABL (Academia Brasileira de Letras) no Brasil a mudança vai ser a menor, comparada aos outros países. Cerca de 0,5% do vocabulário sofrerá alteração, enquanto em Portugal o percentual aumenta para 1,6%.

Mas não é disso que estamos falando. Essa mudança, por menor que seja, mudará muitas coisas. E os quase, senão totalmente, 20 anos que passamos entre escola e universidade aprendendo a escrever de determinada maneira? A desculpa é que a mudança será gradual, ou seja, até 2012 ainda será aceita a grafia antiga, como a que adoto ainda hoje.

O que me gerou maior indignação quanto ao assunto, foi que o Governo sequer perguntou à população se aceitava ou não a alteração. No caso do plebiscito das armas em 2005 a população teve que ir às urnas para votar se era ou não a favor da proibição do comércio de armas de fogo no país. Já nesse caso, que claramente tem maior importância, já que se deve a alteração de uma língua e que afeta todas as pessoas falantes dela sem distinção, não houve a preocupação de perguntar se os usuários do idioma eram de acordo ou não.

A língua é um dos maiores referenciais de um povo, e alterá-la sem a aprovação do mesmo, é sem dúvida um erro. Honestamente, eu com certeza serei uma das teimosas que insistirão na grafia antiga. Afinal, mesmo que facilite muito, ainda é ilógico para mim. Pode ser que daqui a três anos, o tempo de adequação ao (novo)idioma, eu esteja escrevendo da maneira agora correta. Mas será um grande passo. Para mim, em direção ao abismo, definitivamente. As palavras não fazem mais o mesmo sentido. Eu sei, eu sei: trágica.

Contudo, pense comigo, segundo a nova ortografia: HERÓI com acento e HEROICO sem acento, sendo que antes eram regidos pela mesma regra. Ok, já podem começar a ficar assustados, se vocês tiverem alguma IDEIA (isso mesmo, idéia não tem acento mais) de onde tudo isso vai parar. Enjoy the new language. :*

Marley & Me (Trailer)


A Dana já postou sobre isso no blog dela, mas eu tinha que falar a respeito, né.

Bom, primeiro: um dos melhores filmes que eu já assisti. Entrará para a minha lista de recomendações definitivamente.
Segundo: o filme - que nós assistimos na segunda-feira após uma pseudo-fuga da Rádio Universitária - conta a história de um casal que, para treinar a maternidade, adota um lindo cãozinho. Marley é realmente uma gracinha, até que ele começa a causar enormes confusões e tornar a vida do casal, interpretado por nada mais do que Owen Wilson e Jennifer Aniston, impossível.

A história é cativante do início a fim. Devo dizer que é também muito, MUITO emocionante.

Ok, hora da confissão...
A maior parte das pessoas que convivem comigo sabem que eu definitivamente não choro em filmes, e como já falei isso. Mas, por incrível que pareça, e pra mim inclusive, esse filme soube ser emocionante ao ponto de arrancar muitas lágrimas dos meus olhos.
Ok, chega de confissões por hoje.

Vale a pena assistir, sério. Pra quem gosta de cães - não daqueles filmes bobos de cãezinhos que salvam garotinhas, ou que jogam basquete - é uma ótima escolha.
O filme é com certeza ótimo, e agora eu terei que ler o livro, obviamente.

O best-seller foi escrito pelo jornalista John Grogan, e narra 13 anos de sua experiência de vida ao lado de Marley, um labrador. O livro figurou nas listas dos mais vendidos em 2007 e 2008. E agora chega às telonas com o que foi chamado de uma bela adaptação. Não duvido, o filme é realmente bem-feito, diferentemente de Crepúsculo pra mim (sorry, não consigo fugir às comparações).

Prometo que quando ler o livro comento aqui, mesmo que seja um simples 'p.s' (que no meu caso, não é tão simples assim) :D

No mais, mais um dia adorável com uma ótima companhia, sem dúvidas.

p.s: Ah, mais um coisinha que lembrei. Li uma crítica no blog de cinema do Correio Brasiliense sobre o filme. O jornalista falou que "Não são poucas as situações que poderiam ter sido abreviadas para enxugar as excessivas 1h50 de duração". Mas, honestamente, o filme não parece durar tanto. Para mim, ele ficou perfeito. (excessivas... oras)
03 janeiro, 2009 3 comentários

Happy New-Year.! \o/

Fim-de-ano, pra mim pelo menos, geralmente é bem chato. Mesmice, sabe como é. Tudo vira uma imensa rotina. Além do mais, logo chega meu aniversário, e esse dia não é lá dos mais felizes. Não que eu tenha problemas com idade, mas geralmente não é um dia muito agradável...

Daí quando seus pais resolvem viajar pra casa daqueles primos que você adora e não vê há décadas, tudo tende a melhorar. Na boa, faz um tempão que não me diverto assim, é pena que uma semana passe tão rápido. Foi tudo muito bom, tirando os momentos de pegação no pé, etc. Mas tudo isso faz parte desses momentos, né. Não tenho do que reclamar. E, além do mais, sair de Goiânia... putz, vale demais.

Agora ainda tenho mais dois longos meses de férias nessa cidade. Espero mesmo que não seja assim tão horrível. Em todo o caso, eu posso fazer visitas :D *aguardem, pessoinhas, logo estarei à porta de alguns, ok*.

Vamos ver o que vai rolar, afinal.

Sobre escolhas e conquistas


E um dia você começa a perceber que a vida não é fácil. Que um dia você vai ter que deixar velhos hábitos, aprender a lidar com outras pessoas, e escolher o que fazer pra sempre. É aí que vem o medo. Ele toma conta de você e, às vezes, faz tudo parecer complicado demais, e perigoso demais. Tudo começa no maldito vestibular... a escolha de uma carreira, a preparação pra ingressar na vida acadêmica, que você sonha te levará a algum lugar.

Alguns não dão sorte desde o início, e não passam no tal processo seletivo. Já outros conseguem ultrapassar essa barreira, mas daí vem a decepção: " - Cara, não era nada do que eu imaginava". Alguns ainda insistem e continuam tentando adaptar-se, outros largam e vão em busca de algo que os realize de verdade. O problema é que, às vezes, nada dá certo, e então aqueles que largaram ficam à margem procurando sempre, sem encontrar. Mas há os que, como eu, ainda acham que estão no curso certo. Amam aquilo que fazem, e não se imaginam fazendo algo além daquilo...

O tempo passa, você conclui o curso, tentando sempre não olhar pra deficiência da faculdade, as limitações dos professores, e as falhas na grade curricular. Tudo poderia ter sido bem melhor e mais vantajoso, todavia você se alegra porque agora é só encarar o mercado de trabalho, conseguir um emprego bem remunerado na área que você gosta e deseja atuar.

Opa.! Tem alguma coisa errada aí.
Quem disse que eles vão te dar tudo isso de mão beijada?
Nem pensar.

Alguns tem a sorte de trabalhar naquilo que gostam de verdade. No caso do Jornalismo, em impresso, rádio, tv, assessoria. Agora além de você ter que escolher a área em que atua, tem que trabalhar muito para conseguir o tão sonhado emprego. E o pior é quando você percebe que não dá pra escolher, que vai ter que ser o que aparecer. Porque o mercado de trabalho não vai te oferecer uma vaga de cada coisa, vai te botar lá e cobrar, e aí é que complica tudo.

O mundo às vezes parece nos impor somente as escolhas, mas isso é totalmente irreal. Já que, depois que se escolhe, ainda se tem que conquistar tudo o que escolheu ter. Se você escolheu ser jornalista, terá que estudar muito e ralar mais ainda pra se tornar um efetivamente.

Se você escolheu comprar um carro, terá que trabalhar e juntar a grana para isso. Toda escolha que fazemos implica numa série de outras pequenas escolhas que podem, ou não, nos levar ao objetivo pré-estabelecido. E isso acaba assustando em vários aspectos, afinal mesmo que você queira algo, não quer dizer que você o terá realmente.

A vida, afinal, não é somente feita de escolhas, mas também de conquistas. O que esperamos é conquistar o máximo de escolhas que fizermos, pra que num futuro, muitas vezes, bem próximo, não haja a frustração. Por isso, deveríamos saber escolher.
Mas isso já é assunto pra outra conversa.

p.s: Apesar de ser atrasadinho, desejo a todos um ÓTIMO Ano-Novo, cheio de coisas boas. Que todos vocês conquistem aquilo que desejam. E se algo não correr bem, lembrem-se que assim como 2008, 2009 também vai passar mais rápido do que parece. Muita saúde, paz, dinheiro. Tudo de melhor, pessoal. E pro meu blog, desejo que continue funcionando. Obrigada por todos que insistem em ler essas coisas que escrevo e que, com certeza, me fazem desenvolver meus textos. Valeu demais.! ;*
p.s2: Tenho que me lembrar de escrever sobre a aprovação da mudança ortográfica na língua portuguesa. *como pude esquecer, droga*. Fica pra próxima, prometo. ;}
 
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