Essa minha gripe, na verdade, só contribuiu pra uma coisa:
assistir Tv. Quem me acompanha sabe que eu
amo televisão. Séries, filmes, jogos de futebol, programas de culinária e moda e até mesmo aqueles
naturebas que passam no
DiscoveryChannel e no
NatGeo. Segunda-feira tive uma crise de tosse horrorosa
aliás... ela ainda está insistindo aqui o que me impediu de ir pra Rádio ajudar a
@danamalua com a série de reportagens especiais que deveríamos estar fazendo
juntas incrível! a tal da faringite esperou as férias todas pra acabar com a minha saúde justo quando eu precisava dela de fato, mas que ela, bravamente e competentemente, acabou encarregando-se sozinha de fazer.
Isolada em casa, aproveitei para pôr meu hobbie em prática e em dia, já que, ultimamente, não tenho assistido muito a Tv. Passei a tarde
todinha assistindo Tv e a noite também
até às 00h. ando dormindo cedo. Mas, o que me traz aqui é um filme que assisti. Infelizmente fui obrigada à dublagem horrível que fizeram, já que assisti no TNT e lá só passa filmes dublados. O filme em questão é
Orgulho e Preconceito (
Pride & Prejudice, 2005), estrelado por Keira Knightley, no papel de Elizabeth Bennet, e Matthew Macfadyen, como Mark Darcy.

Sinopse:
Na Inglaterra do século 18, as vidas de cinco irmãs Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia vão virar de cabeça para baixo quando um homem muito rico e belo chega ao local acompanhado de um amigo, o solteirão Mark Darcy. Baseado no romance de Jane Austen. [Trailer oficial AQUI!]
Todo mundo deve saber que esse é mais uma adaptação, só que aqui temos como referencial uma obra aclamada pelos ingleses, compatriotas de sua autora, Jane Austen. Infelizmente ainda não tive a oportunidade de ler o livro que originou esse filme do qual eu tanto gosto. E gosto mesmo, já que detesto a nossa estrela principal, senhorita Knightley
resquícios de Piratas do Caribe, com certeza. eu tenho consicência disso, excuse me.
O filme todo é feito pra ser adorado: a história é incrivelmente cativante, a iluminação é perfeita, a trilha sonora é de enlouquecer e os cenários são, simplesmente, maravilhosos. Sério! É de tirar o fôlego.
Mas, não é exatamente dessas coisas que todo mundo fala que eu quero falar. Não! Na verdade, eu só queria retomar algumas cenas do filme que me fascinam em particular e expor pra vocês o porque desse filme ser assim um dos meus favoritos
entendam como um daqueles que eu assistiria seguidas vezes. Antes de tudo, a história não é como um romance óbvio, já que desde o início somos estimulados a não gostar do sério e compenetrado Mr. Darcy. Um cara tão orgulhoso e tão frio não é bem o referencial de ternura e doçura que se espera de um "bom" romance.

[Lizzie fugindo de sua mãe e de seu possível casamento com Mr. Collins /
No balanço minutos antes de Charllote lhe contar que vai se casar com Collins]
Além disso, a personagem de Lizzie é forte o que faz com que nos identifiquemos com ela logo de cara. Uma moça a frente de seu tempo, que no final do
século 18 insistia em fazer suas escolhas e ainda em ser sobremaneira sincera. Acho que todos esses elementos modernos numa narrativa que pretende ser épica tornam a história em si muito envolvente e deixa o espectador com gostinho de quero-mais.
Li em uma crítica do
Omelete muito interessante, por sinal que a versão apresentada no Brasil tem
127 minutos e segue o livro e o puritanismo de Austen. Já a versão veiculada nos EUA sofreu uma somatização de
8 minutos, durante os quais foi acrescentado um final a mais para satisfazer o público norte-americano que não é muito adepto daqueles finais
pra-inglês-ver. Sinceramente, se mudassem o final eu ficaria muitíssimo decepcionada. É tão perfeito como é
não vou contar, pra não estragar.
Continuando de onde parei, o encantamento que o filme proporciona não para por aí. O espectador também é cada vez mais instigado pelas desventuras que o "casal"
se é que assim podemos nomeá-los ao longo do filme passa. É uma série de encontros e desencontros que deveriam acabar de uma forma totalmente diferente. Além disso, é incrível como o romance central é construído, de forma tal que Lizzie e o Mr. Darcy não trocam sequer um beijo apaixonado durante toda a narrativa, mesmo quando se pode perceber que o desejo transborda dos olhos e peles dos dois. Enfim, é um filme pra se assistir e até ter em casa, já que se pode assistir várias e várias vezes e sempre haverá algo novo nele.
[Cena perfeita em que os dois dançam durante uma festa e logo os únicos na sala são eles]
Enfim, as cenas que me extasiam todas as vezes que assisto. A primeira é uma cena em que Lizzie vai visitar sua amiga Charlotte (Claudie Blakley) recém-casada com o Mr. Collins (Tom Hollander), que é apadrinhado da Lady Catherine de Bourg (Judi Denchi), que por sua vez é tia de Mr. Darcy
tudo tem conexão, certo?!. Por força do destino Darcy também se encontra na região visitando a tia e acaba encontrando-se com Lizzie, quando o casal de amigos leva-a para uma visita a Lady Catherine.
Durante uma das celebrações de missa/culto
não sei ao certo que Mr. Collins realiza na igreja, Lizzie fica sabendo de algo que Mr. Darcy fez que ela desaprova. Tem relação com sua irmã Jane (Rosamunde Pike)
que está especialmente estonteante nesse filme e com o amigo pessoal de Darcy, Mr. Bingley (Simon Woods). Bom, nesse momento, na igreja, enquanto ela ouve a história e o sermão, cai uma chuva pesadíssima lá fora, o que contribui imensamente para o cenário da cena externa que se sucede e pela qual eu tenho particular apreço e encanto incondicional.
Lizzie sai correndo da igreja, não acreditando em tudo o que ela ouviu. Ela chega a um lugar onde pode se abrigar da chuva, e ali absorta em seus pensamentos é pega de surpresa com a chegada de Darcy
o que surpreende ao espectador também inerte à narrativa.
A cena é especial. Não vou descrever o que mais acontece, senão a cena perde o encanto
se bem que, pra mim, a cada vez ela se torna mais encantadora. [Como eu não achei uma foto decente dessa cena, AQUI está o vídeo!]
A outra cena é uma das finais do filme. Lizzie não consegue dormir após a visita turbulenta e assustadora de Lady Catherine no meio da noite, e sai para uma caminhada ao nascer do sol. O momento é perfeito e ela logo avista Darcy se aproximando. Deixo-os com suas imaginações pra que corram logo à locadora mais próxima e assistam a esse filme que é sem dúvida lindo e ideal de se assistir.
[Pra quem quiser ver mais imagens legais do filme, tem essa galeria AQUI! Peguei algumas imagens lá]

Do mesmo estilo temos também
Desejo e Reparação (
Atonement, 2007), que também é uma adaptação, mas escrita por Ian McEwan também inglês. Não sou das mais fãs deste filme. Mas, confesso que pensando depois do filme sobre o mesmo, gostei mais dele. Não me proporcinou uma boa experiência cinematográfica, como
Orgulho e Preconceito que me cativou logo no início. Contudo, hoje sinto vontade de vê-lo novamente.
[Trailer oficial AQUI!]
Tenho por mim, que não é um filme pra se ver uma vez só e que você apreende sua mensagem quando o assiste e reassiste e torna a assistir. A história é muito complexa pra ser absorvida de uma vez só, creio eu. E, diferente do primeiro,
Desejo e Reparação não é tão puritano quanto e traz cenas mais fortes e linguajar mais pesado. Também não tive a conveniência de ler a obra original, o que ainda devo fazer algum dia. Enquanto isso, vou me dedicar a assistir a esse filme mais uma vez.
[AQUI você confere uma crítica bem legal no Omelete]
Confesso que a personagem de Briony Tallis (Saorsi Ronan/foto, Romola Garai e Vanessa Redgrave), uma contadora de histórias nata me instiga muito, talvez justamente por ser uma
contadora de histórias nata. Este, como
Orgulho e Preconceito, tem como estrela Keira Knightley que, da mesma forma, não se faz tão odiosa quanto em
Piratas do Caribe okey, ela é uma boa atriz. é só implicância. Vale a pena conferir.
Aniversário!
O
Juliana Ever vai completar
1 aninho de existência. E eu queria muito fazer uma promoção pra comemorar a data como eu mereço. Bom, se eu tiver alguma grande idéia, podem ter certeza que vou fazer. Mas, até lá, divirtam-se por aqui. E já quero deixar de antemão, meu muito obrigada por todos que me acompanham desde o começo ou não. Esse blog, realmente, faz parte de mim, e cada um que comenta ou só lê essas coisas legais ou, às vezes, não tão legais que escrevo contribui e muito para o meu crescimento. Seja somente na escrita, seja com os comentários carinhosos e de apoio que muitas vezes recebo, seja simplesmente por compartilharem de tantas experiências comigo.
Sério! Obrigada. Vou pensar em algo, prometo. Quer dizer, já tenho uma boa idéia, só preciso averiguar se consigo colocá-la em prática. Até a volta.