19 abril, 2010

Coerência


Outro dia eu estava no ônibus.
O que não é novidade para ninguém, claro.

Voltava da faculdade.

Uma senhora muito grossa gentil decidiu que entraria antes de todos, afinal, ela queria sentar. Então ela furou a fila (se é que existe fila pra entrar num ônibus em pleno Terminal da Praça A, se ainda fosse o do Cruzeiro eu acreditava) e empurrou uns quantos e conseguiu o que queria: um banco para sentar a poupança descansar as pernas. É claro que a tudo isso eu já estou acostumada.

Mas, o que me chamou a atenção não foi exatamente isso. Foi outro fator que só notei quando já estava dentro do ônibus com meus materiais na mão.

A senhora, protagonista deste causo, usava um bottom. Chamou minha atenção, principalmente, pelo fato de eu já conhecer aquele bottom. Talvez alguns de vocês já o tenham visto (é claro que sim). Olhei várias e várias vezes e li a informação ali escrita repetidas vezes enquanto avaliava a cena.

Bom, o crachá que ela usava era um daquele estilo Herbalife. E nele estavam impressas com letras garrafais bastante legíveis as seguintes palavras:

"Quer perder peso? Pergunte-me como!"

Até aí você pode até estar se perguntando o que tem a ver. Até porque, eu mesma não tenho nada contra esse tipo de método de emagrecimento. A minha única implicância é que... Bom, a dita senhora não era um exemplo de saúde, sabe.

Nem de longe, se quer saber.
Muito menos de magreza. Isso é fato.

E alguém que anda com um outdoor bottom preso à roupa dizendo que é o indicado para dar dicas de como manter a boa forma, mas que não aparenta ser, sinceramente, não é lá muito o meu referencial de propaganda de qualidade, se é que me entendem. Não que o produto não seja bom, mas certamente aquela senhora não usa o que vende.

E aí a tal da credibilidade da mercadoria vai lá no fundo. Até eu, que não sou lá um exemplo de saúde, venderia mais do que ela, provavelmente. É só o fato de que uma pança daquelas aquelas gordurinhas localizadas, realmente, não passarem a mesma mensagem do crachá.

A tal da contradição é mesmo um problema.

-beijos'sejamcoerentes;*

11 comentários:

Bia Carvalho disse...

Ih, conheço pessoas que andam com esse bottom também e sinceramente... não queria ter o corpo delas. Rs.

Bjs

João disse...

Eu já vi um cara com bottom onde se lia "quer engordar? pergunte-me como". Genial e sincero.

Say disse...

E por aí tem mtas como ela, marketing pessoal zero. Pelo menos ela te rendeu um bom post.
Ótima semana pra vc Ju, bjins

Anônimo disse...

Se vê muito disso por aí, outro exemplo é quando você vai salão e a cabeleleira tem um corte de cabelo antiquado, feio e/ou cabelos maltratados, se ela não consegue nem cuidar do dela, como irá cuidar dos outros né? Falando em outro profissional, eu nunca vi nutricionista gorda hehehe
Beijos!

Maria Luisa disse...

haha já vi exemplos parecidos :)

Nana Cawaii disse...

Empresa que não sabe escolher bem suas revendedoras, e empresários e franqueados que pisam na bola.
Talvez, o público alvo deles sejam pessoas de peso mórbido, o que faria que essa gentil (not!) senhora se torne a magreza perfeita aos olhos desse público....o que de fato, sabemos que não é isso.
O que me irrita é falta de senso, todo produto ou serviço tem que satisfazer ao consumidor, mas existem empresas que pensam apenas na lucratividade e que o raio de credbilidade que vá para sei lá aonde.

Beijos!

Obs - vc precisa ver como é pegar metrô em horário de pico em SP, é um horror! Capaz de sair pisoteada e com marquinha de sapato na costa. Hahahaha!

Mila. disse...

Isso que você escreveu é verdade. Eu concordo com você nesse aspecto
www.candyspaceteen.blogspot.com

Thaís. disse...

pelo jeito não é só a educação alimentar que esta faltando ai né? (se é que voc me entende...) hahaha

beeeijo Ju!

Anônimo disse...

digamos que ela não era nem exemplo de pessoa, cordialidade e gentileza nenhuma pelo que tu descrever :/

bjoos

Carlinha disse...

Oie júu XD

é melhor eu nem comentar minhas experiências no buzúu... ¬¬'

Valéria disse...

Ri muito :DDDD

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