De volta ao subterrâneo, pegamos a Linha Azul novamente, na mesma direção, descemos na Estação Paraíso, onde fizemos a conexão com a Linha Verde, em direção Vila Madalena. Não fiquem tontos, plx. Estávamos nos dirigindo ao Museu de Artes de São Paulo (Masp). Logo chegamos a Estação Trianon-Masp, onde, desta vez, encontramos uma bela e amigável escada rolante que nos levou até a Avenida Paulista [pausa para suspiro].
Nem sei como descrever como foi lindo emergir daquela estação e nos deparar com uma coisa incrivelmente gigantesca e sedutora. Nesse momento, definitivamente, não deu pra esconder a cara de turista bobo. Após os segundos de transe, localizamos o Masp dali a 2 quadras de distância. Confesso que não foi tudo aquilo
O cansaço da viagem e da bagagem, realmente, estava nos vencendo no final do dia. Passamos pela exposição de fotografias Terra em Transe, de Manuel Vilariño e chegamos até a última exposição e que nos fisgou por completo. Vik, a maior retrospectiva do artista plástico Vik Muniz *que coisa fantástica*. Decidimos então, que por aquele dia bastava. Mas, isso dependeria muito de quando nosso, a priori, "guia" iria nos encontrar ali na Paulista.
Passamos umas boas 2h30 sentadas, em vários lugares, só observando e comentando sobre o que víamos. Pelo menos, tivemos muito (e põe muito) do que falar. Até que até conversar já estava passado. Ligamos umas 3 vezes para o @kelving12, e em uma dessas tentativas o bendito orelhão insistiu em ficar com meu cartão telefônico de lembrança *malvado*. Na hora eu fiquei bem grilada, mas passou. Principalmente, depois que um doido resolveu nos assustar.
Estamos nós duas sentadas dentro da casinha de vidro que abriga a escada rolante que leva à estação. Não sei porque, mas sabe aquelas horas que você de repente olha pra trás? Bem, foi nesse momento que um doido resolveu que podia me beijar através do vidro. Sim! Pasmem, quando olhei pra trás o cara estava lá dando um beijo no vidro. Eu levei um susto tão grande que desviei o olhar e, num meio-surto, comecei a rir. A @danamalua e eu rimos litros. Até porque um dos amigos do hippie voltou atrás para nos dar um tchauzinho muito nonsense.
Como se não bastasse, depois vem e aparece um outro hippie bem estranho vendendo uns brincos.
"- Não moço, a gente não quer!
- Tá. Mas, vocês gostam de ler?"
Até que ele percebeu que realmente não compraríamos nada e desistiu. Logo em frente ele achou outras duas moças pra incomodar. Ficamos ali mais um tempão, esperando. Até que o Kelvin resolveu aparecer (até parece, ele estava do outro lado da cidade, coitado).- Tá. Mas, vocês gostam de ler?"
A gente andou até a Rua Augusta
A princípio, olhando a carinha dela, achei que ela era novinha demais, e que devia morar com os pais. Mas, me enganei. Ela mora com a prima dela, a Andreza. Elas duas são umas fofas e foram ainda mais por terem recebido duas estranhas na casa delas (thancks girls, for all). Após um banho bem tomado, a gente já estava pedindo cama, mas antes iríamos comer uma pizza
O Kelvin foi embora antes, porque ele ainda mora
que foi bem parecido. Infelizmente a Andreza e a Dana não saíram na foto.]
Enfim, ficamos um bom tempo relembrando um monte de coisas que aconteceram ao nosso redor. Mas, não conseguimos nos encontrar nas memórias um do outro, afinal. Depois da pizza e do papo, a Dana e eu resolvemos que era hora do toque de recolher. Combinamos que acordaríamos na mesma hora das meninas no outro dia, para sairmos juntas. A nossa convenção de TI começaria às 8h do outro dia. O relógio iria despertar às 6h.
A noite foi agradável. Estava frio e pudemos dormir em uma cama bem confortável. Depois de ficarmos falando do quanto as meninas eram legais, e quantas coincidências haviam sido constatadas naquela noite, apagamos. Dormi como uma pedra.
[...] Na próxima parte dessa narrativa prometo ser um pouco mais sucinta. Pra poder descrever tudo da quarta-feira de uma vez. Até porque, nem faz muito sentido escrever pela metade, já que é tudo, praticamente, a mesma coisam né. Aaah, e se você quiser conferir uma outra versão desta mesma história, é só ir no Dana-box, porque a Dana também está contando tudinho lá. Até a volta.