17 outubro, 2008

Aquelas cartas [Parte 2]

[continuando...]

No outro dia, bem cedo, Ela vestiu sua melhor mini-saia e a camiseta da turma, e lá foi Ela para a faculdade.

As pessoas nem notaram diferença nenhuma. Ela já estava se vestindo assim fazia um tempo, estavam todos já, meio que, acostumados à visão. [Só Ele que notou que aquilo, com certeza, era uma resposta]

Ela então se encarregou de divulgar a todos... a todos MESMO... que tinha recebido uma cartinha anônima, e havia detestado e ainda falou que quem fez aquilo [Ele] era muito estúpido e idiota, além de covarde por não se revelar.

Éh... ela falou h-o-r-r-o-r-e-s. Ela fez questão de espalhar que nunca... NUNCA... ela ia deixar de se vestir do jeito que ELA queria por causa de algum doido que imaginava conhecê-la.

A história, claro, repercutiu.

[Como assim, Ela receber uma carta de um anônimo falando que Ela era vulgar, e mais, porque Ela andava com os fulaninhos?!]

Toda a faculdade ficou sabendo. Claro que não ficou preso somente a turma dEla. Não! Espalhou, e muito.

Depois de cumprir sua tarefa, e imaginando que Ele desistiria e não mandaria uma segunda carta, Ela foi embora para sua casa. [Depois de assistir aula, ok]

Banho... Cozinha... PC... [Rotina comum a (quase) todos]

Ops... o celular está tocando... " - Droga tá na bolsa..."

Ela se levantou para procurar o celular dentro da bolsa, o que na verdade, seria uma grande caçada. Como é sempre.

Futrica de cá, mexe de lá.

Desiste.

Vira a bolsa de cabeça pra baixo em cima da cama.
[Praticidade, plx]
O celular e mais uma parafernália de coisas caem sobre o lençol recém-colocado pela mãe. Ela pega o celular desesperadamente, olha quem é, e atende.
" - Oi, xxx." [A amiga]

Enquanto conversa, Ela começa a colocar tudo de volta dentro da bolsa. Quando se depara com algo estranho, que não deveria estar ali.

OUTRA CAAAAARTA.!

" - Não.! Não é possível?!"

Sim. Era possível. O papel estava bem ali em suas mãos, era tudo bem real.

Ela deu um jeito de dispensar logo a amiga e desligar o telefone.

O desespero inundou seus olhos, e por apenas um instante ela pensou em jogá-lo fora. Ignorar talvez fosse a melhor solução.

Mas não! Não com aquela curiosidade típica de pessoas como Ela. Definitivamente Ela tinha que ler aquilo... mais uma vez.

[ha-ha. Quase que termino aqui só pra deixar uma raiva maior, mas por sorte de vocês, eu vou seguir mais um pouco. Até eu estou me divertindo com a história.]

Ela abriu lentamente aquela carta. A segunda carta que recebia de um anônimo em dois... DOIS... dias, apenas.

Ela não entendia. Como aquela carta fora parar em sua bolsa. COMO. Ela não se afastou dela por um momento sequer. " - Quando isso aconteceu? QUANDO?", grunhiu.

Bom... ela leu. Sua reação foi de surpresa amis uma vez. Só que dessa vez a surpresa foi muito maior do que da primeira vez. Ele escreveu aquilo após vê-la de manhã. Ele comentava de sua saia, e ainda dizia que havia entendido perfeitamente o recado. E, ainda que não desistiria de fazê-la compreender que Ela não era assim.

QUÊÊ? Ele escreveu isso depois de vê-la e ainda colocou dentro de sua bolsa?

Não era possível. Que abusado. Como Ele fez isso, e o pior... QUANDO??

Ela tinha que pensar. Pensar muito bem no que fazer. A técnica de espalhar a história parecia não ter dado certo, pelo menos a curto prazo. Ela tinha que esperar, ver o que mais aconteceria... Quem sabe Ele ainda não havia sofrido o impacto da repercussão. Não havia tido tempo de digerir tudo.

Mas Ele percebeu a coisa toda da saia. E ninguém mais comentou nada disso, nem um: " - Por isso a saia curtinha, né?"

Não.! Ninguém reparou.

Nesse momento uma nuvenzinha fechou seus pensamentos, mas logo foi embora, e Ela... fazer as outras coisas que tinha por fazer, pensando sempre, claro.

[...]

" - Recebi mais uma carta", dasabafou na rodinha. Por um momento... silêncio total. Depois só risadas.

Ela?! Um sorrisinho meia-boca. Passara a noite toda pensando nisso...

[continua...]

3 comentários:

Rubens Salomão disse...

mél déls...

estoy impressionadó!
la histôria está intrigante e não teño palabras...

uál!

estoy na espera de continuidad!
aiai... e que saldad de tú, tchica!

bessos!
=*


(ariba!!)

Lorena Dana disse...

Hushauahauha! Que nóoooia! E a menina é retardada mesmo, néeeh! Com um admirador secreto falando que ela tem que parar de ser vulgar e ela continua!!!
*indignada*!!!

Paula Falcão disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Trela da história!
Trela da Dana!

Ehhh Ju... muito bom... mas do jeito que via vamos ter Aquelas Carts 3, 4, 25 , o retorno; a missão, etc. * brincadeirinha*

Espero que o guri se declare no próximo texto. Hummm e as cartas me lembram vagamnete a história das flores amarelas pra Mia, lembra?!

"Ela se levantou para procurar o celular dentro da bolsa, o que na verdade, seria uma grande caçada. Como é sempre."
Me identifiquei demais! Nunca acho minhas coisas!=D

beijonãosome!

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