Você que nunca chorou escrevendo uma carta, que nunca sorriu quando, na verdade, queria gritar, que nunca sentiu saudade de alguém, não sabe. Não sabe viver, não sabe sonhar, não sabe sentir, não sabe amar.
Você que nunca olhou para o céu pensativo, que nunca se deitou quando, na verdade, queria correr, que nunca sentiu solidão, não sabe. Não sabe atrair, não sabe procurar, não sabe buscar, não sabe encontrar. Você que nunca suspirou sorrindo, que nunca fugiu de alguém quando, na verdade, queria empurrar, que nunca sentiu medo, não sabe. Não sabe que a vida é cheia surpresas e que cada uma delas vem como caixinhas, que dentro trazem ainda outras mil iguaizinhas, que fazem dessa nossa existência cada vez mais turbulenta e fantasiosa. Você que não sabe o que quer, que não entende a própria vontade, que não decifrou ainda esse coração desejoso, não se assuste. Cada caixinha abre-se para tantas outras possibilidades sempre fazendo com que todos esses quereres alterem-se e encham de receio o cérebro em questão.
Basta sentir e tentar caminhar em direção ao sentido que as vontades vão se ajeitando conforme o passeio.
-beijossabidos;*
4 comentários:
eu já chorei lendo uma carta...aliás, sempre choro..rs
obrigada pelo elogio lá no blog flor.. bjoks
Ai miga, sou do tipo que me expresso melhor com palavras quando o assunto é coração. Já chorei litros escrevendo cartas, de rompimento, contando os acontecidos para uma amiga que morava longe... tantas coisas rss
adoro escrever e acho q por isso me fiz jornalista rsss
Adorei seu texto rs bjim e fica bem flor!
Júuu, desculpa a ausência aqui esses dias, a vida tá corrida e o pc está tendo "crises existências" com frequência! =P
Mas vamos,lá, gostei muito do poste, sinceramente gosto mais desses tipos de texto seu! Espero que tenhamos muitas mais caixinhas pela frente!
beijoo, jornalista preferida!!!
uma eterna caixa de pandora. seria bem mais fácil de fossemos maquinas, neh?!
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