Um dia eu abri a porta do quarto e dei de cara com um buquê de rosas vermelhas. Eu cortei os cabos e as coloquei em um vaso com água fresca. A sala ficou cheirando a pétalas e mato durante uma semana, ou menos. Apenas o tempo em que as rosas enfeitaram a vista de todos que abriam a porta e davam com aquele vaso sobre a mesa de jantar. O papel que envolvia o ramalhete foi para o lixo. Um crepom sangue com cheiro de papelaria e jeito de mãos ágeis e delicadas. O encanto das rosas também não demorou a passar. Logo, todos esqueceram aquelas flores ali no meio da sala.
Coletar para reciclar
Há 7 anos